presidente da região italiana do Lácio, Piero Marrazzo, renunciou nesta terça-feira, 27, ao cargo. A iniciativa foi tomada após ter se envolvido em um escândalo sexual com duas travestis brasileiras, em um caso que contou com supostas tentativas de extorsão de quatro policiais italianos, os "carabinieri". Marrazzo é do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, da oposição ao primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Segundo o Estadão os policiais permanecem detidos e as travestis, identificadas como "Brenda" e "Natalie" deram depoimentos à polícia de Roma, capital da região do Lácio. Após o escândalo ter estourado no final de semana passado, Marrazzo se afastou e deixou as responsabilidades do cargo para o vice-presidente da região. Reportagens na imprensa italiana dizem que existe um vídeo que comprova um encontro de Marrazzo com uma travesti em julho.
Quatro policiais foram detidos por, supostamente, tentarem chantagear o político. Eles teriam um vídeo do encontro do político com a transexual num apartamento na via Gradoli, na periferia norte de Roma. Os policias negam a tentativa de extorsão, informa a agência Ansa.
Numa data ainda não esclarecida pela polícia, entre 1º e 4 de julho, Marrazzo teve um encontro com "Natalie" num apartamento na via Gradoli, quando os quatro carabinieri entraram no apartamento. Os policiais teriam ameaçado o presidente da região com a denúncia do caso e no depoimento consta que deixaram o local com 5 mil euros, soma que o político pagaria à transexual pelo encontro.
A mulher de Marrazzo, a jornalista Roberta Serdoz não quis dar declarações. As travestis darão depoimentos e poderão ser acusadas de extorsão, já que não está claro se agiram com os policiais.
fonte abalo
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