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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sai o primeiro casamento civil lésbico do Amazonas




Em decisão tomada no dia 13 de dezembro, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM) autorizou a realização do primeiro casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A decisão foi dada pelo juiz da Vara de Registros Públicos e Precatórias de Manaus, Everaldo da Silva Lira, a um casal formado por duas mulheres, que não quiseram divulgar seus nomes.

A autorização saiu e o casamento já foi realizado logo em seguida, no dia 17 de dezembro, último sábado, no Cartório do 8º Registro Civil das Pessoas Naturais de Manaus. Em seu parecer, o juiz alega que a sua decisão se embasa em aspectos legais. Segundo ele, não faria sentido jurídico reconhecer a união estável homoafetiva e não reconhecer o casamento civil homoafetivo.

Antes de se unirem, as duas eram casadas com homens, mas se conheceram e o amor nelas brotou. Elas já haviam assinado a união estável e pediram a conversão em casamento, ganhando parecer favorável da promotora de Justiça da Vara de Serviços Públicos Cleucy Maria de Souza e em seguida a palavra final do TJ.


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Associação GLS entrega kits para crianças carentes de SP



Casarão Brasil entrega roupas e sapatos a crianças atendidas por instituição em SP
O Casarão Brasil Associação GLS promoveu durante este mês a campanha “Natal Solidário”, que arrecadou kits com roupa, sapato e brinquedos para os meninos e meninas atendidos pela Associação Aliança Pela Vida (Alivi). O resultado foi positivo e os representantes da entidade foram na última quarta-feira, 21 de dezembro, entregar o material arrecadado – e arrancar sorrisos dos rostos infantis.


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Marinheiras lésbicas repetem famoso beijo de foto



É famosa a foto do marinheiro beijando a enfermeira na volta da guerra, que ganhou na última quarta-feira, 21 de dezembro, releitura tipo Terceiro Milênio pelas mãos, ou melhor, bocas de duas meninas lésbicas dos Estados Unidos. Depois de 80 dias no mar, o casal de oficiais da Marinha Marissa Gaeta e Citlalic Snell foi matar as saudades e se beijou na frente de todo mundo.


Com a entrada em vigor do fim da lei que proibia quem homossexuais se assumissem nas Forças Armadas dos EUA (Don`t Ask, Don't Tell), as duas ficaram à vontade para repetir uma das mais famosas fotos do mundo, e serem aplaudidas por todo mundo que estava em volta no cais do porto de Los Angeles. Teve gente que até tremulou bandeiras em comemoração.

“É legal poder ser eu mesma. É algo novo, com certeza”, contou Marissa após o beijo na namorada. As duas se conheceram em uma escola de treinamento naval onde eram colegas de quarto, e namoraram por dois anos. Elas têm a função de manter e operar sistemas de armas nos navios da Marinha norte-americana.


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As novidades de fim de ano das divas Amannda e Lorena Simpson



Lorena Simpson e Amannda são duas das principais cantoras da noite gay brasileira e nada mais natural do que estarem trabalhando à toda na época onde rolam pencas de festas nos clubes. As duas se apresentam na The Week do Rio de Janeiro na festa Rio Concept nesta sexta-feira, 23 de dezembro, a partir das 23h - pela primeira vez oficialmente juntas no palco. Mas tem mais novidade para as duas.


Amannda: está comemorando o prêmio DJ Sound Awards 2011 de Melhor Artista Dance Nacional, entregue na última terça-feira, 20 de dezembro, no Barra Music, no Rio de Janeiro. “Não estou acreditando. O reconhecimento nesta premiação só me faz ter mais forças para lutar e seguir minha carreira que tanto amo. Obrigada ao público todo que votou”, disse Amannda.

Lorena: acaba de lançar o primeiro clipe da retomada de sua carreira, o da música “Dreams”, que já é hit nas pistas gays. Ela vem toda trabalhada na peruca loirésima em um vídeo que usa e abusa dos efeitos de edição para um resultado bacana com figurino de primeira e luz bem profissional. Tem cabelão voando, carão e desfilada com tudo isso junto. Ela também foi premiada no DJ Sound Awards como Melhor Show Dance Nacional.


cultura gls

Falsa capa da revista People com o que seria a saída do armário de Taylor Lautner circula pela internet





Alguns sites chegaram a dar como autêntica uma capa da revista People que traz a notícia de que o ator Taylor Lautner saiu do armário e se assmiu gay. A capa é falsa, ainda que seja muito bem feita. Vale lembrar que rumores sobre a homossexualidade de Taylor vem de longe, mas ele sempre negou.A capa que circula com a tal informação seria a que chegaria às bancas dia 7 de janeiro de 2012. A imagem traz uma foto do ator com a legenda: "saindo do armário com orgulho", e anuncia uma entrevista exclusiva com Lautner onde ele revela sua homossexualidade. "Cansado dos rumores, o astro de Crepúsculo fala sobre sua decisão de finalmente sair do armário",diz a falsa chamada de capa. A imagem rodou por todas as comunidades possíveis antes que o ator e a própria revista pudessem negar sua veracidade. Mas tanto a assessoria de Taylor quando da People já confirmaram que tudo não passou de uma piadinha.




cultura gls

Bernando Velasco será estrela da nova temporada de Malhação



O modelo Bernardo Velasco, como você bem sabe, foi capa e fez quatro ensaios para a revista JUNIOR, posou para a capa da francesa Têtu, fez sucesso como modelo no mundo inteiro e agora vai investir na carreira de ator. O belo moreno de Niterói conquistou um papel na série "Malhação", da Globo. Ele vai intepretar um professor de artes marcias que irá mexer com o coração de todo o elenco da novela, a começar pela protagonista Debora, personagem de Juliana Lohmann. A série vem patinando no Ibope e vai ser toda reformulada. Além de Bernardo, outro belo que vai entrar na trama para alavancá-la é o ator Hugo Bonemer, que fez sucesso em musicais de teatro e é primo do William Bonner. Vamos ficar de olho.


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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Brasil triplica número de julgamento de ações gays em 2011



A Justiça brasileira julgou em 2011 152% ações de homossexuais a mais do que em anos anteriores, segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso. A informação foi dada por ele na última segunda-feira, 19 de dezembro, durante solenidade de encerramento do ano judiciário em Brasília.

O aumento nos julgamentos se deu graças ao reconhecimento pelo STF em 5 de maio deste ano da legalidade das uniões homoafetivas, que provocou um aumento na procura pelos direitos civis. Outro fator decisivo neste crescimento foi o uso do princípio da repercussão geral em decisões do STF, que em 2011 permitiu a conclusão rápida de 110 mil ações que tramitam em instâncias inferiores.

O sistema de repercussão geral foi criado em 2004 com a Reforma do Judiciário e permite que o Supremo selecione os recursos que irá analisar de acordo com a relevância jurídica, política, social ou econômica da questão. Depois, a decisão pode ser aplicada em casos idênticos de instâncias inferiores.

O STF julgou 39 ações, incluindo a união gay, e deu espaço para que 70 mil causas sejam decididas de imediato no STJ (Superior Tribunal de Justiça), TST (Tribunal Superior do Trabalho), nos tribunais regionais federais da 2ª, 3ª e 4ª regiões e em pelo menos oito tribunais de Justiça.


pride

Coreia do Norte muda sucessão de liderança para evitar comandante afeminado



A Coreia do Norte perdeu no último sábado, 17 de dezembro, seu líder e ditador Kim Jong-il, que, pela linha sucessória, seria substituído por seu filho do meio, Kim Jong-chul, mas quem assumiu o posto máximo do país asiático foi o filho mais novo do ditador, Kim Il-sung, de 30 anos. Houve sim uma inversão na ordem e não foi por acaso: o filho do meio do ditador morto seria homossexual, por isso não estaria apto, segundo a ideologia de seu pai, a comandar a Coreia do Norte.

Pela ordem, o filho mais velho, Kim Jong-nam, 40 anos, deveria assumir, mas foi preso por usar passaporte falso. Na sequência viria chul, 36 anos, mas, de acordo com o jornal francês “Le Figaro”, o filho do meio, ele era conhecido por ter um carácter demasiado feminino, característica que teria levado o Jong-il a optar por escolher o filho mais novo, em meados de 2001, para seu sucessor.

Quem também achava o rapaz feminino demais para comandar o regime comunista coreano era o ex-sushi chef pessoal de Kim Jong-il, Kenji Fujimoto, que em sua autobiografia disse que o filho do meio do ditador era "ruim, porque era como uma garota". Além disso, a vocação para a poesia era também algo que comandava o agora morto ditador.


pride

Três homossexuais são agredidos e perseguidos por gangue de oito homens



reportagem do SBT exibiu a reportagem sobre uma agressão covarde e homofóbica, desta vez ocorrida na cidade de Goiânia. Um grupo de oito agressores encurrala três gays e os perseguem pela rua. Um dos agressores é vizinho de uma das vítima


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Gay TV faz entrevista intimista com Jean Wyllys



O primeiro integrante do Congresso Nacional do Brasil assumidamente gay e defensor da causa, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) está encerrando seu primeiro ano de mandato com sucesso e deu uma entrevista intimista à Gay TV, apresentada por Regina Volpato. Ele fala de Política, claro, mas também conta como foi se assumir homossexual para sua mãe aos 16 anos. Confira a entrevista


mix

Lésbicas se casam em cerimônia tradicional na Bahia



Uma das cidades mais gays do Brasil, Salvador assistiu no último domingo, 18 de dezembro, ao casamento das turismólogas e promotoras de eventos Carla Santana e Patrícia Sarube, que reuniram amigos e familiares no Centro Social Urbano de Pernambués para oficializar seus quatro anos de relacionamento.

A cerimônia contou com tudo que as duas tinham direito e teve alianças, casadinhos e o tradicional bolo do casal com as noivas no topo. Antes da entrada das noivas, os convidados assistiram a um vídeo com a história de vidas das duas com músicas que fizeram e fazem parte dessa história de amor.

Os padrinhos então entraram e foram seguidos pelo casal, que desfilou em cima de um caminho de rosas vermelhas, que, segundo as noivas, são o símbolo do amor. Carla escolheu um longo vestido branco com detalhes em prata enquanto Patrícia preferiu um terno preto para assinar a declaração de união estável – que será registrada nesta segunda-feira, 19 de dezembro, na capital baiana.


cio

J. Edgar, o filme que tem Leonardo di Cpario como agente gay do FBI, chega aos cinemas em janeiro



A crítica norte-americana se dividiu em relação ao novo drama “com fome de Oscar” do diretor Clint Eastwood, J. Edgar, a biografia do controverso J. Edgar Hoover, que por cinco décadas foi a face irascível, odiada e temida da lei nos EUA. Com estreia prevista para 27 de janeiro no Brasil, em plena temporada de caça às estatuetas hollywoodianas, o filme tem uma qualidade unânime: todos elogiam a interpretação de Leonardo di Caprio no papel-título, em seu terceiro personagem de tonalidades homossexuais (aqui bem conflituosas), depois de O Despertar de um Homem (1993) e Eclipse de uma Paixão (1995), no qual interpretou o poeta Arthur Rimbaud, sem falar em cenas “complexas” no filme por ele judicialmente proibido pra exibição Don’s Plum (2001). O filme explora, entre outros temas, seu romance extraconjugal de longa data e por baixo dos panos, numa história até hoje pouco contada e/ou desconhecida, já que esta com certeza teria acabado com carreira e vida de Hoover.Considerando o fato de o roteirista ser o engajado e oscarizado Dustin Lance Black, do ótimo Milk – A Voz da Igualdade, era de se esperar um drama de transparente inclusão, o que se tornaria ainda mais interessante sob a direção do mito viril Clint. Mas a crítica também foi unânime em definir esta cinebiografia de confusa e imprecisa, expondo a figura de Hoover aquém do esperado. Black parece ter se intimidado com este ícone da repressão conservadora, o que não aconteceu ao se debruçar sobre a vida do militante Harvey Milk. Mas fica o ponto positivo para o mergulho de Di Caprio em mais um personagem de insuspeita riqueza humana.


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Aos 40 anos, Ricky Martin quebra correntes com música e alma



Seis anos depois de se apresentar pela última vez no Brasil, Ricky Martin voltou, no final de agosto de 2011, com a turnê MAS (Música + Alma + Sexo), iniciando os shows no Rio, São Paulo e Porto Alegre com um vídeo onde tenta se livrar de correntes - símbolo de seu passado enigmático.


Gatíssimo como sempre, Rick agora ficou mais leve, livre da dissimulação e dos segredos que carregou por tanto tempo: assumiu, via Twitter, a homossexualidade e é pai de dois meninos Valentino e Matteo, nascidos em 2008 e gerados numa barriga de aluguel.

Enrique José Martín Morales nasceu em 24 de dezembro de 1971 em San Juan, Porto Rico, filho de Enrique Martin e Nereida Morales. Quando os pais se divorciaram, ele tinha dois anos, e passou a viver com a mãe e dois irmãos mais velhos, nascidos de um casamento anterior. Sempre afirma que teve um bom relacionamento com o pai e que sua infância foi muito feliz.

Feliz e ocupada. Aos seis anos o menino, já muito bonito, começou a trabalhar em comerciais de tv e, aos doze, foi escolhido para fazer parte do grupo Menudo, onde o termo (menudos=meninos) era usado literalmente. À medida em que iam crescendo, os meninos iam sendo substituídos por outros mais novos e, mesmo os anos se passando, os membros do grupo continuaram sempre pré-adolescentes.

Rick tinha desde então uma ótima presença de palco, desenvolvida nas turnês do grupo mundo afora. Em 1989, após 5 anos com os Menudos, saiu de cena. Depois da vida esfuziante de popstar, Rick passou um ano sabático, em Nova York.

“Livin La Vida Loca”
A próxima parada do artista foi a Cidade do México, onde trabalhou em teatro, musical e novelas de televisão. Ali também assinou seu primeiro contrato na carreira solo. Vieram os álbuns: Ricky Martin (1991) e Me Amarás (1993). Quando gravava em Los Angeles seu terceiro trabalho, A Medio Vivir (1995), foi observado pelos produtores do seriado General Hospital, onde protagonizou o barman Miguel Morez, na temporada 94/95.

A carreira continuou eclética: esteve no cast de um revival da peça Les Miserables na Broadway e, em 1996 dublou - no papel título - o filme Hercules, dirigido por John Musker para os estúdios Disney. Na Copa do Mundo de 1998, foi escolhido para gravar “La Copa de La Vida”, canção-tema da competição.

O novo trabalho “Vuelve” (1998), com um tributo a Renato Russo, concorreu ao Grammy de melhor Álbum latino e, em fevereiro de 1999, Rick foi o mestre de cerimônia da premiação. Mais um álbum, agora em inglês, chamado simplesmente de “Rick Martin”, trouxe a canção que veio a se tornar seu maior sucesso e marca registrada ”Livin La Vida Loca”.

Fluente em Português
Em 2000, saiu Sound Loaded, onde uma faixa em parceria com a cantora Christina Aguilera, ganhou indicação para o Grammy 2002. Em 2006, foi lançado o álbum mais recente "MTV Unplugged". Em 2007, realizou um concerto em Lisboa, no Pavilhão Atlântico, onde falando em português fluente - viveu no Brasil durante alguns anos no período Menudo -exortou as13.000 pessoas presentes a vibrar pela paz na Terra.

Embora visto com as mais belas mulheres, sempre houve grande curiosidade sobre a vida pessoal de Rick Martin. Os muitos fãs gays concorriam com a audiência feminina, especialmente adolescente, que vibrava com o belo e bem vestido homem no palco. Veio a saída do armário - muito pensada - mas que não causou surpresa.

A Fundação
A Ricky Martin Foundation, criada em 2000, promove, desde então, a educação, cuidados de saúde e ações pela eliminação do tráfico internacional de crianças. Com a parceria da Microsoft, a Fundação criou o Navega Protegido, projeto para esclarecer pais, mestres e crianças sobre os perigos da Internet. O Departamento de Estado norte-americano o nomeou “Herói do Ano“, por estes trabalhos.

Rick Martin se tornou um expoente dos direitos dos gays nas comunidades Latinas, juntamente com o companheiro portorriquenho Carlos Gonzáles. No dia 4 de novembro de 2011, o governo espanhol anunciou que Martin havia sido agraciado com a cidadania, por ter ali se casado com Gonzáles, e pelas suas ligações pessoais e profissionais com o país.

Assim foi possível que o casal, legalmente, assumisse a paternidade dos gêmeos.


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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Governo do Rio ensina como denunciar discriminação LGBT




O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio de sua Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, lançou um vídeo-informativo sobre como o cidadão fluminense pode agir em caso de discriminação por ser uma pessoa LGBT.

O vídeo tem mensagem clara e direta transmitida pelo militante dos direitos humanos Cláudio Nascimento, coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia. Ele explica melhor como funciona o Disque Cidadania LGBT, que pode ser acessado pelo telefone gratuito 0800 023 4567. Confira o recado do governo fluminense:


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Supremo Tribunal Federal empossa nova ministra friendly



Nova ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Maria Weber tomou posse nesta segunda-feira, 19 de dezembro, no plenário da Corte, dizendo-se “pronta para qualquer processo que chegue. Para isso, estou na magistratura há tanto tempo. Vamos enfrentá-los um a um, fazendo o devido estudo de cada um dos processos".

Com quase 36 anos de magistratura, Rosa Maria tem sido vista como uma importante aliada da causa LGBT no tribunal mais importante do Brasil por apresentar um histórico de decisões sensíveis aos direitos humanos. O nome dela foi aprovado pelo Senado na semana passada após sabatina.

Ela ocupa a vaga deixada desde agosto pela aposentadoria de Ellen Gracie. Rosa é a segunda a ser indicada ao STF pela presidente Dilma Rousseff – o primeiro ministro indicado foi Luis Fux, que substituiu Eros Grau.


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Fortaleza rejeita criar o Dia do Orgulho Heterossexual



A Comissão de Legislação, Justiça e da Cidadania da Câmara Municipal de Fortaleza rejeitou na manhã da última sexta-feira, 16 de dezembro, o projeto de lei nº 0267/11, que cria o Dia do Orgulho Heterossexual, de autoria do vereador Dr. Ciro (PTC). A Comissão acompanhou o parecer contrário da relatora Magaly Marques.

No projeto rejeitado do vereador cearense, o “Dia do Orgulho Heterossexual” seria uma “homenagem às famílias brasileiras" e se refere à relação homem-mulher como “grande esteio” da família brasileira, além de destacar a importância da “manutenção dos padrões éticos, morais e religiosos”.


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Petição pede garantia de Estado laico no Brasil



Militantes dos direitos humanos se manifestaram contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 99/2011, que ameaça o Estado Laico (onde não há interferência da religião), de autoria do deputado federal tucano João Campos (GO). A Liga Humanista Secular do Brasil já criou uma petição pública online para reunir assinaturas pedindo o fim da proposta. Para assinar é só clicar aqui.


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Quer saber quais os livros gays de 2011? A gente te conta aqui




A Literatura com a diversidade sexual como temática no Brasil vem ganhando cada ano mais força – e editoras especializadas – e em 2011 não foi diferente. Somente noticiados aqui pelo Mix, foram pelo menos 21 lançamentos ao longo do ano todo. Como a gente sabe que você adora ler um livro que fale sobre o que você sente, aqui embaixo tem uma retrospectiva com todos os links das matérias que falam um pouco mais sobre cada um deles. Boas sugestões de presente de fim de ano também. Clique e confira:

Livro-relato de homossexual preso em campo de concentração nazista chega ao Brasil
Novo livro de Gisele Joras tem amigos gays se casando para fugir da tradição familiar
Novo livro de Claudio Picazio é direto e esclarecedor sobre adolescentes gays
Livro reúne nomes conhecidos do movimento gay para falar de homofobia
Coletânea reúne contos de escritores brasileiros com foco na diversidade sexual
Livro de Stevan Lekitsch faz panorama do cinema da diversidade sexual no último século
Com narrativa franca e direta, Silvano Tolentino usa cotidiano para falar de homofobia
Jornalista e escritor Waldir Leite lança nova obra recheada de homoerotismo
Crônicas de um pastor gay é o novo livro de Márcio Retamero
Livro reúne artigos de especialistas que analisam políticas para LGBT no Brasil
São Paulo recebe lançamento de Ciclópico Olho, nova obra de Horácio Costa
Estudante de cinema Henrique Ludgério estreia na literatura com obra polêmica
Novo livro de jornalista e filósofo traz jogo de tabuleiro para tratar do bullying
Santiago Nazarian lança Pornofantasma, seu primeiro livro de contos
Livro O metrossexual no Brasil ganha lançamento em São Paulo
Augusto Treppi lança seu terceiro livro, Obsessão
Retratos do Brasil Homossexual – Fronteiras, subjetividades e desejos ganha lançamento no Rio
Em Mentiras sobre o travesseiro, escritor percorre passos que todo gay já deu
Livro reúne tirinhas do personagem gay Nick Duvidoso
Em livro, advogado relembra a descoberta de sua homossexualidade em papo com o leitor
Poeta baiano homoerótico, João Figuer lança seu primeiro livro em Salvador


mix

Skol inova e contrata travesti para seu comercial



A fabricante de cervejas Skol acaba de conquistar o título de segunda empresa a usar uma trans em seus comerciais no Brasil. Depois dos cartões Visa em 2000 com Roberta Close, agora é a vez de Luisa Marilac protagonizar uma campanha de uma mega empresa. Ela é a Garota Curtir, que decide fazer algo de diferente neste Verão, curtir.A campanha tem como alvo conquistar mais “Curtir” na página da Skol no Facebook. Como virou sinônimo de “bons drink”, Luisa Marilac aparece no comercial para jogar cabelão e soltar o bordão que a tornou tão famosa. Ariadna ficou para trás pelo jeito. Aqui embaixo você confere a participação de Luisa no comercial e logo depois o comercial da Visa com Roberta Close em 2000.


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Quadrinho 100% gay feito no Paraná ganha blog



Adam, Luke, Max e Eric são personagens que poderiam muito bem ter sido inspirados em você ou nos seus amigos. Alguns confiantes e atirados, outros inseguros e alguns sem traquejo para lidar com outras pessoas, eles são os protagonistas de uma série de tirinhas de temática homossexual idealizadas pelo analista de sistemas paranaense Nil Witchimichen. No blog O Querido Armário, Nil periodicamente publica histórias cheias de humor e reflexões sobre o mundo gay. Está tudo lá: preocupação com o próprio corpo, amizades, a busca muitas vezes incessante pelo parceiro ideal, o medo que alguns têm em agir de forma afeminada, xoxos...O autor conta que a paixão por HQs e seriados como Will & Grace e Queer as Folk o fez tentar preencher a lacuna que há no Brasil com relação a quadrinhos assumidos. Nil assina tanto os textos quanto os desenhos, que não raro trazem pontos autobiográficos. “São sonhos, medos, esperanças e muitas situações engraçadas comigo e com as pessoas com quem convivo. Estes elementos estão ali prontos para serem percebidos, encaixados no perfil de cada personagem e transformados em histórias”, diz Nil, que atualmente trabalha na produção do roteiro de uma graphic novel mais “séria e sombria” que as tirinhas.


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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Viagra feminino chega ao Brasil



Após a chegada do Viagra, em 1998, que gerou uma profunda revolução na sexualidade humana e recuperou o desempenho sexual de homens do mundo inteiro, agora é a vez das mulheres provarem os benefícios de um produto que resgate o desejo e melhore a qualidade da vida sexual.
Trata-se de um gel íntimo composto por arginina (aminoácido) e mentol (substância que produz vasodilatação) chamado Viatop-AM que acaba de chegar nas farmácias e drogarias de todo o país. O produto é fabricado pelo laboratório nacional Ativus Farmacêutica e já é considerado por muitos médicos o “Viagra feminino”.
Sabe-se que 30 a 50% das mulheres sofrem com os problemas causados pelas disfunções sexuais, de acordo com pesquisa do Departamento de Urologia da Boston University Medical Center, publicada na revista Urology. Segundo a Dra Carmita Abdo, fundadora e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas, 54% das brasileiras se queixam de dificuldades para atingir o orgasmo durante a relação sexual. Portanto, se for aprovado pelas mulheres, o produto pode mudar a vida de muita gente e tornar-se um grande aliado no combate à disfunção sexual feminina.
Para apurarmos mais detalhes a respeito da eficácia do Viatop- AM, o Dykerama.com conversou com a Dra. Silvana Chedid Grieco, ginecologista formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, diretora do CEPERH (Centro de Endoscopia Pélvica e Reprodução Humana do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo) e da Clínica Chedid Grieco de Medicina Reprodutiva. Confira!
Dykerama - O que o produto proporciona à mulher e de que forma?
Dra. Silvana - O produto é um gel íntimo composto por arginina (que é um aminoácido) e mentol (uma susbtância que produz vasodilatação) que deve ser aplicado na região do clítoris.A arginina é um precursor de uma substância (o óxido nítrico) que favorece a vasodilatação na região clitoridiana causando um entumescimento da musculatura do clitóris. O mentol atua como vasodilatador favorecendo a absorção local da arginina. O aumento do fluxo sanguíneo para a região do clítoris e para a musculatura da região genital da mulher facilitam o orgasmo feminino. A mulher consegue atingir o orgasmo mais rapidamente e de forma mais intensa. O produto deve ser aplicado diretamente na região do clítoris através de massagem no local por 3 a 5 minutos. A absorção se dá em poucos segundos e o efeito é imediato. Dykerama - Qual é a composição?
Dra. Silvana - Arginina e mentol
Dykerama - A quem exatamente o produto é indicado?Dra. Silvana - O produto está indicado para mulheres que têm dificuldade em atingir o orgasmo e beneficia também àquelas que têm dificuldade de lubrificação. Através da vasodilatação e do entumescimento da musculatura o produto aumenta a lubrificação natural da mulher. Mulheres que não têm problemas em atingir o orgasmo mas que queiram utilizar o produto para aumentar a intensidade do orgasmo podem fazê-lo. Dykerama - Pode ser considerado o viagra feminino?
Dra. Silvana - Sim, da mesma forma que o Viagra melhora o prazer do homem o Viatop melhora o prazer da mulher. Dykerama - Tem alguma contra-indicação?
Dra. Silvana - Mulheres que tenham algum processo infeccioso na região genital ou que estejam fazendo tratamento para engravidar devem consultar seu ginecologista antes de fazer uso do produto. Mulheres grávidas não devem utilizá-lo. Dykerama - Já está sendo utilizado? Onde é possível encontrá-lo?
Dra. Silvana - O produto já está sendo comercializado e está disponível nas principais redes de farmácias e drogarias. Dykerama – A senhora já utilizou? Recomenda?
Dra. Silvana - Já utilizei e recomendo sim!


dykerama

Neste domingão rola pool party para bears na novíssima sauna Splash 720. Dê uma olhada




A cena ursina paulistana continua crescendo e ganhando novos espaços. Depois de o clube Cantho incorporar de vez a noite Bear Cantho a sua programação, a novíssima sauna Splash 720, na Lapa,abrirá neste domingo, 18 de dezembro, ás 14h, para uma pool party para os ursos. Quem organiza a festa é o mesmo povo da Bear Cantho. A pool dos ursos ganhou o nome de Bigger e terá line up de primeira: Gustavo Vianna, Junior Britto e Mauro Brazbear comandam a pista da festa que seguirá até meia-noite. O host é o gato bear Well.Os ingressos custam de R$35 (para quem chegar mais cedo), a R$70 (de consumação para quem chegar depois das17h). Bem divertido, não?Bigger - Splash 720Rua Guaicurus, 720 - Lapa


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Suposto novo namorado de Marc Jacobs é modelo pornô e tem um enorme talento



O estilista Marc Jacobs adora um brasileiro. Isso se for verdade que ele está de namoro com um ator de filmes adultos, o Harry Louis. Harry nasceu em Minas e vive em Londres desde 2006. Uma foto com os dois abraçadinhos circula pela internet acendendo o fogo de que a notícia do namoro tem fundamento. Vale lembrar que o estilista foi casado com outro brasileiro, o Lorenzo Martone.E basta dar uma busca no nome do Harry Louis para saber que ele tem um grande talento. Clique AQUI se quiser conferir. Harry mantém um bombado blog oficial.


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Cuiabá realiza a IX Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso



Capital mato-grossense, a cidade de Cuiabá realiza na próxima sexta-feira, 16 de dezembro, a IX Parada da Diversidade Sexual de Mato Grosso, que neste ano vem com o tema “Amai-vos uns aos outros. Basta de homofobia!”. A concentração está marcada para as 14h, na Praça Alencastro (Prefeitura Municipal).Já estão confirmadas as presenças de Leo Áquilla e da cantora Natália Damini, além do fervo de Petilaine Queen, Ashlley Raia, Agatha Cristian e som do DJ Vagner Savion. A realização é da Libles – Liberdade Lésbica, com apoio do clube Zumzum.


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RJ: Gays de Cabo Frio realizam balada solidária de Natal



Em Cabo Frio, Rio de Janeiro, o Grupo Iguais de conscientização contra o preconceito e inclusão social vai promover na próxima sexta-feira, 16 de dezembro, às 23h59, na Angel's Club, mais uma edição de sua já tradicional Balada Solidária, que desta vez vem toda em clima de fim de ano e promete fazer a alegria de crianças carentes no Natal.

A entrada custa dois quilos de alimentos não-perecíveis (exceto sal) que serão doados a instituições assistenciais de Cabo Frio – como já foi feito em outros anos no Natal e no Dia das Crianças. A festa vai contar com som dos DJs Marcelo Rocha, Petersen e Morgana, além de shows com as drags Jade Kaar, Andreia Andrews , Afeline Feroz e Monayra Manon.


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Deputado pastor que derrubar direito à pensão para companheiro gay



O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) se posicionou contra o Projeto de Lei 6297/2005, que inclui como dependente o companheiro ou a companheira homossexual dos servidores públicos. Votando o projeto na última quinta-feira, 8 de dezembro, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, o deputado disse que aprovar o projeto seria discriminar as pessoas homossexuais.Em seu voto, que você confere na íntegra logo abaixo, o deputado e pastor alega que “não há na justificação do PL ou no relatório apresentado uma justificativa baseada em atributos, méritos ou carência identificável nos homossexuais para justificar a concessão do benefício. Cumpre relembrar que é a família, que é constituída pelo pai, a mãe e, presumivelmente, filhos”.Ele lembra ainda que o Poder Executivo já estendeu o benefício aos casais homossexuais, por meio da Portaria Nº 513, de 9 de dezembro de 2010, mas “apesar disso, não se fala em homossexuais sendo que, desse modo, e com os argumentos do parecer da AGU que funda a portaria, também o convívio de pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, ligadas por meros laços afetivos, sem conotação sexual, caberão ser reconhecidos como entidade familiar”.
VOTO
A proposição pretende conceder a pessoas homossexuais que mantém relacionamento com segurados do Regime Geral de Previdência Social e do serviço público da União, o estado de serem consideradas presumidamente dependentes para permitir-lhes o recebimento de pensão por morte de segurado da previdência social. Deve-se realizar análise do mérito e da justificativa para que determinada categoria profissional ou grupo homogêneo venha a usufruir de benefícios previdenciários, tendo-se em mente seus impactos no déficit da previdência social.
Não há na justificação do PL ou no relatório apresentado uma justificativa baseada em atributos, méritos ou carência identificável nos homossexuais para justificar a concessão do benefício.Cumpre relembrar que é a família, que é constituída pelo pai, a mãe e, presumivelmente, filhos, que serve de base da sociedade, segundo o art. 226 da Constituição Federal: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”.
Na realidade, busca-se uma suposta igualdade com o casal que constitui família e alardeia-se que haveria discriminação. Salienta-se que há atributos, características e exercício de um “papel social” que não identificáveis igualmente nas relações entre heterossexuais que constituem família e relacionamentos homossexuais, justificando tratamento diferenciado.
Assim considerando, se houver extensão do especial direito protetivo do Estado à família, no caso em tela a pensão por morte, somente para os homossexuais, haveria uma discriminação contra os demais que mantém união estável de afeto, como irmãs ou irmãos solteiros que vivem juntos, pai viúvo com filha celibatária, bem como quaisquer outras formas de união afetiva e duradoura que se possam caracterizar.
Assim sendo, é exatamente o argumento principal, recorrente e superficialmente evocado de que não se pode haver discriminação, que nos faz recomendar e esperar a não aprovação do presente projeto de lei na forma como se encontra, pois, de modo diverso, haveria discriminação inconteste contra todos os que mantêm união de afeto com as características da União Estável, mas que não são homossexuais.
Em verdade, o Poder Executivo, sem lei, estendeu o direito de pensão a pessoas do mesmo sexo por meio da Portaria Nº 513, de 9 de dezembro de 2010, afirmando que “os dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que tratam de dependentes para fins previdenciários devem ser interpretados de forma a abranger a união estável entre pessoas do mesmo sexo”. Apesar disso, não se fala em homossexuais, sendo que, desse modo, e com os argumentos do parecer da AGU que funda a portaria, também o convívio de pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, ligadas por meros laços afetivos, sem conotação sexual, caberão ser reconhecidos como entidade familiar, já que assim é literalmente afirmado pela AGU:
“TAMBÉM O CONVÍVIO DE PESSOAS DO MESMO SEXO OU DE SEXOS DIFERENTES, LIGADAS POR LAÇOS AFETIVOS, SEM CONOTAÇÃO SEXUAL, CABE SER RECONHECIDO COMO ENTIDADE FAMILIAR” (Parecer da AGU, N° 38/2009/DENOR/CGU/AGU)
Assim sendo, não poderíamos aqui aprovar uma lei apenas para os homossexuais, sob pena de aqui se instituir uma discriminação inconteste contra as demais formas de relacionamento de afeto. Ao contrário, se rejeitássemos o projeto, nenhuma discriminação se caracterizaria.
Na realidade, sabe-se que historicamente o direito à pensão surge apenas para se garantir a manutenção da família que garante a geração, criação e dedicação a filhos, para que estes possam se tornar cidadãos produtivos, perpetuando a sociedade. Apesar disso, concedendo-se o direito às relações de mero afeto, nenhuma de suas formas pode ficar preterida.
Assim sendo, apresento voto em separado pela aprovação do Projeto de Lei n.º 6.297, de 2005, na forma de substitutivo que se apresenta, no qual troca-se o termo “homossexual” por “em união de afeto”, de modo a se evitar início de uma real discriminação na sociedade brasileira.Sala da Comissão, em 07 de dezembro de 2011.Deputado Pastor Marco Feliciano.


pride

Transexuais poderão usar uniforme feminino nas forças de segurança na Argentina



Por conta de uma resolução do governo que procura responder "diferentes reivindicações" os travestis poderão usar uniforme feminino nas forças de segurança da Argentina. Trata-se de uma norma ditada pelo Ministério Argentino de Segurança que "toda pessoa que se identifica como mulher passará a usar uniforme feminino e trajes de banho e roupas de mulheres", declarou a diretora de Direitos Humanos da entidade, Natalia Federman, a meios de comunicação locais.A medida foi tomada para "reconhecer e respeitar as pessoas de acordo com a identidade adotada", o que faz com que os policiais e membros do resto das forças de segurança possam usar o nome e realizar as tarefas de acordo com o gênero com o qual se identificarem. "Não são muitos os casos, mas existem. Soubemos de casos de membros que pediram algum tipo de assessoria. E a partir das diferentes reivindicações fomos buscando soluções em exemplos de fora do país", declarou Federman.A resolução também atinge os presos, por isso, os travestis detidos ficarão hospedados em uma cela de acordo com o sexo com o qual se identificarem. Para aqueles que "não se identificam com os sexos masculino e feminino" está previsto o alojamento em celas separadas, acrescenta a resolução do Ministério.


uol

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Beijo gay causa tumulto em baile funk de Vitória



Tudo caminhava na medida em um baile funk que acontecia em Vitória no último sábado, dia 10 de dezembro. Era show da "banda" Gaioladas Popozudas. Até que no fim da noite rolou um beijo gay entre dois frequentadores e a confusão se armou. Um grupo de rapazes raivosos foi até o extintor e o mirou par ao casal. um outro frequentador saiu em defesa do casal gay e quebrou uma garrafa na cabeça do cara do extintor. Uma briga generalizada se instalou e até ambulância teve de ser chamada para atender os feridos. Tudo por conta de um beijo gay.


mix

Playboy EUA estampa Lindsay Lohan na capa



Depois de muitos bafos neste ano e uma quase volta de relacionamento com a DJ Samantha Ronson, a atriz e cantora Lindsay Lohan arrumou tempo para posar, belíssima, para a edição de dezembro da “Playboy” nos Estados Unidos. E o braço brasileiro da publicação já anunciou que as fotos delas chegam às bancas brasileiras também, mas só em 2012.Toda nua e super loira, Lindsay é a capa da edição especial de Fim de Ano da revista e aparece toda desinibida fazendo cara de super sexy toda trabalhada no cenário vermelho. E a boa notícia para as meninas é que a “Playboy” brasileira já anunciou que as fotos de Lindsay estarão na edição de janeiro. A publicação pensa também em fazer uma tiragem menor com ela na capa.


cio

Héteros soropositivos assumem mais do que bissexuais




Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) divulgada na semana passada aponta que boa parte dos portadores do vírus HIV não se sente à vontade para contar ao parceiro também homem sobre sua saúde. A pesquisa analisou o comportamento de homens heterossexuais e bissexuais que recebem o diagnóstico positivo.
As conclusões foram publicadas no Caderno de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e apontam que quando o portador tem uma parceira, e não um parceiro, ele se sente mais à vontade para contar. De acordo com a pesquisa, heterossexuais com parceiras fixas contam que são portadores do HIV em 92,9% dos casos.Quando a parceira é regular, o número cai para 44% e, quando é eventual, para 10%. Já entre os bissexuais, 88,2% dos que têm parceiros fixos contam aos companheiros sobre o vírus.


mix

ABGLT cobra do Congresso aprovação do PLC sem concessão



A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou nesta segunda-feira, 12 de dezembro, carta ao Congresso Nacional pedindo a aprovação do texto integral do Plc 122, que criminaliza a homofobia no Brasil. A proposta recebeu uma nova redação após acordos com líderes religiosos, mas mesmo assim foi retirada da pauta do Senado Federal.Em uma mudança de posicionamento, a ABGLT deixa de apoiar o texto de até então para pedir uma lei extremamente rigorosa. “Não podemos e nem faremos mais concessões. Queremos um projeto que não hierarquize discriminações e violências. A violência que atinge uma pessoa LGBT deve ser penalizada da mesma forma que a violência que atinge uma pessoa judia, negra, indígena, com deficiência, uma mulher... qualquer pessoa, inclusive já há leis neste sentido. Enfim, queremos um projeto autêntico”, diz na carta Toni Reis, presidente da entidade. Confira:

Carta Aberta ao Congresso Nacional BrasileiroSenhores Senadores e Senadoras, Deputados e Deputadas,Na semana que passou, tive a alegria e a tristeza de participar de três importantes eventos ocorridos no Brasil.Primeiro, foi com alegria que recebemos a Unesco Internacional e demais representantes e especialistas de 25 países dos cinco continentes, incluindo México, França, Alemanha, Inglaterra, China, África do Sul, Holanda, Chile, Samoa, Austrália, Lituânia, Israel, Estados Unidos, Namíbia, Turquia, dentre outros, com o objetivo de discutir soluções para a homofobia nas escolas. Percebemos com alegria que no Brasil, mesmo com os problemas de discriminação e violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), há avanços significativos no combate à homofobia em geral, tanto no poder Executivo quanto no poder Judiciário. Na sexta-feira participei da entrega da 17ª edição do Prêmio Direitos Humanos 2011 na qual a presidenta Dilma Rousseff reafirmou a orientação política de seu governo de que todas as políticas públicas estejam pautadas pelo respeito aos Direitos Humanos. “Não haverá país desenvolvido e civilizado, com potencial econômico mundial, se não respeitarmos os Direitos Humanos. Temos uma clara postura contra a intolerância.” E disse mais: “Não é possível um país de 190 milhões de pessoas crescerem só para alguns e excluir outros”. E citou textualmente que se deve respeitar a opção (sic) sexual das pessoas. Parabéns, Presidenta Dilma!Estas foram as alegrias.No entanto, na quinta-feira, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, na qual foi discutido o Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 que criminaliza a homofobia, vi cenas e gestos e ouvi expressões que nunca queria ver e nem ouvir. Vi quatorze deputados e uma deputada, assim como trinta e oito pastores e pastoras de religiões evangélicas fazendo a maior pressão para que nós LGBT não tenhamos cidadania plena e justa neste país. Vi senadores fazendo o alvoroço para não ser aprovada a criminalização da homofobia no Brasil. Foi triste ouvir dois senadores falarem que no Brasil não há homofobia, que o movimento LGBT quer transformar o Brasil num império homossexual, que o projeto de lei é “um lixo”, falando que é inconstitucional porque feriria a liberdade de expressão e outros argumentos beirando à ignomínia.Nós, pessoas LGBT, não queremos privilégios, não queremos um “império” próprio. Apenas reivindicamos sermos tratados pela legislação brasileira, como seres humanos e cidadãos/ãs brasileiros/as que somos, de fato e de direito. Afinal, cumprimos o dever do voto, pagamos nossos impostos e nosso dinheiro também serve para movimentar e impulsionar a economia brasileira. No entanto, parte do poder Legislativo Federal, lamentavelmente, comete o erro gravíssimo de não nos reconhecer como tal.Como afirmar que “no Brasil não há homofobia”? Então, como se chama a crescente e assustadora “onda” de assassinatos e violências físicas contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, acontecendo a todo minuto em alguma região do território brasileiro, a exemplo dos ocorridos na Avenida Paulista? Como explicar o fato de, a cada 36 horas (segundo estatísticas do Grupo Gay da Bahia – GGB), uma pessoa homossexual é brutalmente assassinada no Brasil, com os mais absurdos e inimagináveis requintes de crueldade? Pesquisas realizadas por instituições de renome comprovam que 70 por cento da comunidade LGBT já foram discriminados em algum momento na vida por ser LGBT, e 20% já sofreram violência física.Defendemos totalmente o artigo 5º inciso IX “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, porém isso não dá salvo-conduto para incentivar a violência, a discriminação e abertura para o charlatanismo desenfreado contra nós LGBT ou qualquer outro(a) cidadão/cidadã brasileiro(a). O Projeto de Lei nº 122/2006 está de acordo com o artigo 3° inciso IV e artigo 5° da Constituição Federal, que garante que todos são iguais perante a lei sem discriminação de qualquer natureza.Também está de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ainda, o Programa Nacional de Direitos Humanos II, no item 114, prevê a aprovação da lei antidiscriminatória por orientação sexual.Ademais, projetos de lei similares já foram aprovados em 62 países em todos os continentes. 112 cidades brasileiras têm sua lei antidiscriminatória, dentre as capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Natal, Fortaleza; também vários Estados já aprovaram sua lei antidiscriminatória: São Paulo, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Pará.Por outro lado, vi e contei, apenas um deputado federal, Jean Wyllys (PSOL-RJ) nos defender firmemente, assim como as três senadoras: Marta Suplicy (PT-SP), Marinor Britto (PSOL-PA) e Lídice da Matta (PSB-BA), seguidas pelos senadores solidários Eduardo Suplicy (PT-SP), Cristovam Buarque (PDT- DF) e Humberto Costa, líder do PT no Senado, bem como o senador Paulo Paim (PT-RS). Também vi quatro assessorias de ministérios presentes nos ajudando. A troca do suplente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa pelo líder do PT foi a maior prova de que temos muitos(as) aliados(as) no Congresso. Na semana que antecedeu o fato, presenciamos milhares de mensagens nas redes sociais (facebook, orkut e twitter) favoráveis e contra. Os argumentos favoráveis sempre numa lógica de construirmos um país com menos violência e com menos discriminação. Os argumentos contrários numa linha fundamentalista, beirando à teocracia.A senadora Marta Suplicy, com sua inteligência e perspicácia, fez de tudo para que buscássemos um consenso. Falou com A a Z no Brasil. Inclusive indo até a CNBB, falando com todos e todas e nesse processo fez um substitutivo que realmente não era o ideal, mas foi o acordo possível naquele momento.Com o acordo aumentou o número de parlamentares favoráveis, mas infelizmente os adversários não acataram as pactuações e o projeto de lei foi retirado da pauta da sessão da Comissão para reexame. Na sessão tínhamos um empate de votos. Não poderíamos correr o risco de perder. Neste sentido quero render todas as minhas homenagens à senadora Marta Suplicy. Porém, do fundo do meu coração e na minha profunda reflexão, não podemos e nem faremos mais concessões. Queremos um projeto que não hierarquize discriminações e violências. A violência que atinge uma pessoa LGBT deve ser penalizada da mesma forma que a violência que atinge uma pessoa judia, negra, indígena, com deficiência, uma mulher... qualquer pessoa, inclusive já há leis neste sentido. Enfim, queremos um projeto autêntico. Não queremos leis genéricas. Sabemos que a violência em nosso país tem cor, tem situação econômica e tem orientação sexual e identidade de gênero. Vamos para o voto, sem concessões de qualquer natureza. Queremos que sejam respeitados os preceitos da Constituição Federal, quando falam dos princípios da igualdade, da liberdade, da não discriminação e da segurança jurídica, assim como fez o Supremo Tribunal Federal no dia 5 de maio de 2011, quando reconheceu nosso direito à união estável, enquanto o projeto de lei sobre o mesmo assunto está mofando no Congresso Nacional há 16 anos.Como já tínhamos aprovado no IV Congresso da ABGLT em novembro, vamos seguir abertos ao diálogo, mas engrossando a voz e reestruturando as táticas e as estratégias com o acúmulo de nossas forças.Com a retirada para reexame, como já dizia Lênin, para dar "um passo para trás, para poder dar dois para frente." Vamos convocar todos(as) que são parceiros(as) e pessoas aliadas, onde estiverem para se posicionarem. Vamos pactuar amplamente com a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT. Em 2012 vamos propor que as 250 Paradas do Orgulho LGBT focalizem na criminalização da homofobia, integralmente, sem exceções e por uma educação sem homofobia, seguindo a tendência internacional. E vamos estudar a viabilidade de novamente recorrer ao Judiciário. Será que uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental ou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade interpretaria à luz da Constituição Brasileira se somos ou não cidadãs e cidadãos com os mesmos direitos de fato, sem distinção de qualquer natureza?Não podemos ficar satisfeitos com migalhas ou fatias de pão. Agora queremos o pão inteiro.Aprovando a criminalização da homofobia ninguém perderá direito algum e nós, mais de 19 milhões de LGBT no Brasil, estaremos mais um passo rumo à cidadania plena.Continuaremos sempre na política do diálogo, com respeito e tranquilidade, mas não nos amedrontaremos, apequenaremos ou acovardaremos com ameaças, seja de quem for. Queremos, como já dizia Aristóteles, ser felizes e cidadãos. Afinal a finalidade maior da vida é a felicidade.Para concluir, gostaria de citar Chico Xavier: “A gente podemorar numa casa mais ou menosmorar numa rua mais ou menosmorar numa cidade mais ou menose até ter um governo mais ou menosA gente pode...Olhar em volta e sentir que tudoestá mais ou menosTUDO BEMO que a gente não pode mesmo,nunca, de jeito nenhum,É amar mais ou menosÉ sonhar mais ou menosÉ ser amigo mais ou menos...Senão a gente corre o risco de setornar uma pessoa mais ou menos.”Pela criminalização da homofobia já! Pela aprovação da Lei Alexandre Ivo. Os direitos humanos ou valem para todos e todas, ou não valem para ninguém. Não queremos guerra, queremos paz e amor ao próximo.Aproveitamos para desejar um feliz natal e que em 2012 possamos aprovar a lei.Curitiba, 12 de dezembro de 2011 Toni Reis Presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLTProfessor formado em Letras pela Universidade Federal do ParanáEspecialista em Sexualidade Humana pela Universidade Tuiuti do ParanáMestre em Filosofia pela Universidade Gama FilhoDoutorando em EducaçãoDiretor Regional da GALE, Global Alliance for LGBT Education .


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Lésbica e travesti são destaque na premiação da APCA



A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) vai realizar na noite desta terça-feira, 13 de dezembro, a entrega de mais uma edição de seu Troféu APCA, uma das premiações mais importantes da cultura brasileira. E como não poderia deixar de ser, a lista de contemplados está cheia de produções gays.

A atriz Simone Spoladore vai receber o Troféu APCA de melhor atriz de cinema por sua atuação no drama lésbico/trans “Elvis e Madona”, além de “Natimorto” e “Não se pode viver sem Amor”. No teatro, a peça “Luis Antonio – Gabriela”, da Cia. Mugunzá sobre a travesti de mesmo nome, levou o prêmio de melhor espetáculo.

Casa do programa semanal sobre diversidade sexual CBN Mixbrasil, a Rádio CBN foi premiada com o Grande Prêmio da Crítica por seus 20 anos no ar. Pelo conjunto de sua obra, o cantor Cauby Peixoto também levou o Grande Prêmio da Crítica. A lista completa dos premiados você confere clicando aqui.



cultura gls

Oficiais de navio de guerra britânico lançam vídeo natalino bem gay



Os oficiais do HMS Ocean – tradicional navio de guerra britânico – estão há vários dias em alto mar, longe da família, dos amigos e de pessoas queridas. Como o Natal está chegando e muitos continuarão trabalhando, eles decidiram montar um vídeo em que dublam um clássico natalino de Mariah Carey, como maneira de desejar um feliz natal a todos.Até aí tudo bem, não fosse o espírito do clipe! Em cena, eles aparecem em cenas super fofas, algumas delas até bem gays e sugestivas. Fantasiados, peladinhos, sarados, gostosos, apagando um suposto fogo, tomando drink na banheira, tem de tudo.


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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O NATAL




O Natal está chegando! Na Sinhá Flores e Presentes você encontra artigos de decoração natalina para deixar o seu Natal muito mais Feliz.

Confira também as várias opções de presentes úteis no dia a dia e de muito bom gosto.

Natal 2011 Sinhá Flores e Presentes........ o seu natal Muito mais Feliz!

Agradecemos a sua atenção.

Ademar Figueiredo
Sinha Flores e Presentes
Rua Assad Zaidan, 112 - Palmeiras
Ponte Nova/MG
31 3881-2592


boca aberta

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Senado vota na terça-feira indicação de ministra friendly ao STF



Em sessão na última quinta-feira, 8 de dezembro, o Senado Federal anunciou para a próxima terça-feira, 13 de dezembro, a a votação da indicação de Rosa Maria Weber para o cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi indicada pela presidente da República, Dilma Rousseff, e apresenta um histórico de apoio à diversidade sexual, o que seria uma ganho para a comunidade LGBT no Poder Judiciário.Quem questionou sobre a data para a votação da indicação foi o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Ele perguntou sobre a votação ao presidente do Senado, José Sarney, que prometeu para a terça votar o nome de Rosa Maria Weber. A pressa em colocá-la logo no STF é para que a Corte possa votar ainda neste ano a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010).O nome de Rosa Maria, como manda a regra, já foi aprovado anteriormente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de seguir para votação ampla. Ela também já foi sabatinada e resta apenas a votação de sua indicação para entrar no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela ocupará a vaga deixada por Ellen Gracie.Rosa é integrante do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e é conhecida por sua postura tolerante em questões como soropositivos, usuários de drogas e homossexuais. O exemplo mais recente foi a condenação de uma empresa que demitiu um funcionário soropositivo. Em sua justificativa, ela escreveu: "sofrem discriminação, também, os portadores de determinadas moléstias, dependentes químicos, homossexuais, e até mesmo, indivíduos que adotam estilos de vida considerados pouco saudáveis.”


pride

Agressores da Paulista terão que pagar tratamento de vítima



Sobre o caso do rapaz que foi agredido na cabeça com uma lâmpada na Avenida Paulista, em São Paulo, no mês de novembro do ano passado, identificado como L.A.B., a Justiça de São Paulo decidiu que o processo dele deve correr em segredo de Justiça e determinou ainda que os agressores antecipem desde já o pagamento do tratamento da vítima, que sofreu lesões corporais e psicológicas graves.Em decisão nesta semana, o desembargador Alvaro Passos, da 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal bandeirante, deferiu o pedido de decretação de segredo de Justiça e ainda por cima antecipou a tutela para que os réus respondam solidariamente pelo pagamento do tratamento psicológico da vítima.L.A.B. interpôs agravo de instrumento contra decisão que indeferiu o pedido de decretação de segredo de Justiça, bem como de tutela antecipada pretendida, uma vez que teve que se submeter a tratamento psicológico e não tinha condições financeiras para arcar com as sessões. O processo continua tramitando – mas já com ganhos visíveis para o agredido.


pride

Entidade internacional se posiciona contra PLC 122




A organização internacional de defesa dos direitos humanos All Out divulgou nota se posicionando contra a votação nesta quinta-feira, 8 de dezembro, do texto do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia no Brasil. A All Out diz que o projeto “simboliza o aceite tácito do Congresso aos discursos de ódio que estão na raiz da onda crescente de ataques homofóbicos e transfóbicos no país”. Confira:Nota pública - ALL OUTSOBRE O PLC 122O Brasil ocupa importante espaço na arena internacional, por sua relevância econômica e política, além das políticas sociais recentemente desenvolvidas. Por meio da ratificação de diversos tratados internacionais para a proteção dos direitos humanos de todos e todas, inclusive LGBTs, e pela criação de variadas políticas públicas, o país deu passos importantes em relação à promoção e proteção de garantias fundamentais, assim como no tema de direitos da população LGBT.No entanto, até o momento, algumas políticas públicas, como no caso das medidas necessárias e caras à população LGBT, ainda se encontram pendentes no que se refere a sua implementação. O que se observa é que todas as conquistas reais em termos de direitos civis igualitários para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil,se deram no âmbito do judiciário e também do executivo, o que demonstra alguns avanços mas também enormes desafios.Na próxima quinta-feira (8/12), a senadora Marta Suplicy irá apresentar para votação na Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Senado (CDH) um substitutivo ao PLC 122/2006. Apesar de ser uma pauta histórica do movimento LGBT brasileiro, a ALL OUT CONSIDERA que a nova redação do PLC 122 não contempla a criminalização do discurso de ódio contra a população LGBT , um dos maiores “ ativadores de homofobia” no Brasil, tornando, portanto, a legislação proposta INCOMPLETA.Além disso, a inclusão do parágrafo III ao texto, sem acordo com o movimento LGB T nem com a Frente Parlamentar Mista LGBT no Congresso, simboliza o aceite tácito do Congresso aos discursos de ódio que estão na raiz da onda crescente de ataques homofóbicos e transfóbicos no país, seja por parte de líderes religiosos, seja de representantes de outros setores conservadores no país.Reafirmamos que a All Out apóia o desenvolvimento de uma legislação que possibilite a punição de atentados graves contra a vida, a liberdade, a igualdade e a dignidade humana, e neste sentido, a inclusão da criminalização da homofobia é uma ação justa e necessária. Desta forma, a All Out também aplaude os esforços do estado brasileiro para que a homofobia seja discutida no país, inclusive no âmbito legislativo.O BRASIL, INFELIZMENTE, É UM DOS PAÍSES COM MAIORES NÚMEROS DE MORTES E VIOLÊNCIA com base em orientação sexual e identidade de gênero no mundo, portanto, ainda há muito que avançar. A All Out acredita que a discriminação homofóbica deve ser punida como as outras discriminações, com legislação que reconheça o peso e a relevância necessária à criminalização da homofobia no país.Assinam esta cartaEquipe All OutGraça Cabral, Maria Auxiliadora, Jiçara Martins, Maria Claudia Cabral, Angela Moyses, Eleonora Pereira, Lilia Arruda (Mães pela Igualdade) e Luis Arruda.


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Morre no Rio de Janeiro a transformista Rose Bombom



Uma das mais emblemáticas transformistas da noite gay carioca, Rose Bombom morreu na tarde da última quinta-feira, 8 de dezembro, após sofrer um infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro. Rose ainda estava se recuperando de um acidente de carro que sofreu em 4 de setembro deste ano, quando o táxi onde ela estava foi atingido por outro carro.O corpo de Rose foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do Rio e deve ser velado nesta sexta-feira, 9 de dezembro, no Cemitério de Inhaúma, subúrbio do Rio, mas a família ainda não divulgou o horário.


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Em cartaz em SP, O Novelo tem personagem gay quase enrustido



Cinco irmãos se reencontram na sala de um hospital para os últimos momentos da vida um homem que supostamente seria o pai deles, que os abandonou há muito tempo, sem dar aviso algum, na peça Ö Novelo”, em cartaz em São Paulo. Tema raro nos palcos, o abandonado paterno ganha reforço no universo diferenciado dos irmãos. É como se cada um deles ganhasse um tipo de “desvio” a ponto de isso afastá-los um dos outros, ao mesmo tempo em que tal detalhe os aproxime. O abandono é o que os une, pois cada um no seu mundo se sente só.Zeca (Fábio Cador) é rico, machista e apaixonado por carros. Tem uma visão limitada e grosseira das situações, mas é o mais emotivo dos irmãos. É o que chora. Mauro (Flavio Baiocchi) é visto por todos como o verdadeiro pai, já que na posição de mais velho, cuidou de todos, os protegeu. Mas quem o protege? Talvez uma filha, a única coisa que lhe restou. Mauricio (Alexandre Freitas) é o que mais apresenta resquício de uma família devastada pela ausência paterna: é alcoólatra e como consequência, não deu conta da família que criou, separando-se da mulher e das filhas.Cláudio (Flavio Barollo) é ator, tem mente aberta, é o “engraçado” da família, o supostamente mais sensível, mais frágil, que carece do apoio (financeiro, inclusive, dos irmãos), porque como é artista tem vida instável. João (Herbert Bianchi) é o gay recluso, bem sucedido e intimidado pela presença impositiva dos irmãos, seja de afeto, seja de masculinidade, seja de responsabilidade.A direção de Zé Henrique de Paula acrescenta pouco ao texto de Nanna de Castro. A dramaturgia é pautada nos clichês do universo masculino, e nas caricaturas que tal meio produz. Nanna também não abriu mão do dramalhão e quer pegar seu público pela emoção, algo prontamente entendido por Zé Henrique. “Novelo” não vai muito longe, mas expõe em alguns momentos temas tocantes, que faz com que o expectador se identifique e se comova com o drama dos irmãos.João, o irmão que interessa a esse site, é daqueles gays que não saíram do armário. Não recebem bem o afeto do irmão artista e nem a cobrança presencial do irmão mais machão. Como não a nada na dramaturgia que revele um trauma na infância – tipo, João nunca foi currado, ou espancado pelos outros irmãos - pode-se dizer que João é um homossexual problemático e recalcado. Não lida bem com sua sexualidade, se veste de forma careta e sua postura perante os outros é sempre de defesa, nunca de expansão ou de afeto. Não por acaso a foto de divulgação da peça mostra um “personagem” se sentindo sufocado, ao afrouxar a gola da camisa.A peça de Nanna se salva da mesmice quando a própria autora brinca com os arquétipos, ao por em cena um irmão levemente gay – talvez mérito da direção, talvez do ator que faz Cláudio.Barollo compõe um personagem engraçado, cativante, que não tem medo de se expor, de revelar seus sentimentos e nem de ser rotulado. Ri de si próprio e de sua condição, seja ela de futuro corno, de ex gay, de irmão falido financeiramente. Um bom momento do ator, que mostra um tipo bem diferente da pesada composição para o filho que personificou na peça de Henrik Ibsen “Os Espectros”.Ao fazer esse trocadilho – o irmão ator é mais gay que o próprio gay da família – a autora brinca com os clichês da profissão de ator, e de um homem mais sensível que o permitido. O bom é que o texto faz isso com muita leveza, sem parecer piegas ou impositivo. Ponto positivo na dramaturgia que traz na sua grande maioria os chavões masculinos. E para o ator que suaviza a questão com muita propriedade.Cador e Barollo se saem melhor. O primeiro como o grande machão comedor do quinteto e o segundo como o cara bacana pronto a se renovar perante as novas situações, seja ela para aliviar o peso da ausência de um pai que não conheceu, ou prestes a ceder a própria mulher, para poder aliviar a barra e ficar as boas com um dos irmãos. Mas os clichês existem e imperam na composição do personagem de Cador: porque o gay não curte um carrão, enquanto o machão não é ligado em autores universais?A composição de Herbert para o gay da turma é contida e pontual. É como se o seu gay – o mais inteligente dos cinco, com reconhecimento acadêmico e tal, mais um clichê da “bicha” que se salva pelo intelecto – morasse no armário e saísse às vezes para passear com sua camisetinha pólo. Em “Novelo” apenas uma certeza: às vezes o cara mais liberal da turma (Cláudio) é mais legal que os supostos liberais (João).Sim, no universo masculino de Nanna há muito chororó, muita lamentação e as interpretações – e os personagens - de Baiocchi e Freitas reforçam essa idéia de lamúria. A direção de atores de Inês Aranha pontuou o óbvio no texto, e nem sempre o resultado cênico, salva os atores da retratação literal e sem inspiração de seus personagens.Divirta-se com a impetuosidade do personagem Cláudio. Nada como a arte para salvar o homem do marasmo. Ops, tai outro clichê.“O Novelo”- até 18/12Sextas e sábados, 21hViga Espaço Cênico: Rua Capote Valente, 1223Tel.: (11) 3801-1843www.onovelo.com.br


cultura

Aguinaldo Silva diz que discutiu com passante gay por conta do personagem Crô, de Fina Estampa




Um rapaz homossexual que pedalava com sua bicicleta no calçadão de uma praia carioca acabou discutindo com o o autor da novela "Fina Estampa", Aguinaldo SIlva, por conta do personagem Crô (Marcelo Serrado). O autor comentou sobre o ocorrido em seu perfil no Twitter. Segundo conta Aguinaldo, o ciclista criticou o personagem, por seu jeito extravagante, e acusou o autor de fazer um desserviço à luta por inclusão social. “Nós gays não somos pintosos daquele jeito, somos pessoas normais, que queremos viver vidas comuns, casar e ter filhos”, disse ele a Aguinaldo. Ainda segundo o autor da novela, o ciclista cobrou de Aguinaldo responsabilidade sobre a orientação de jovens gays que estão descobrindo sua sexualidade. “(Eles precisam ser orientados) Mas não por mim! E, pra onde irão, eles terão que descobrir por si mesmos, como acontece com todo mundo, inclusive os heteros!”, teria respondido Aguinaldo ao moço. O ciclista terminou a conversa pedindo para as personagens de Julia Lemmertz (Esther) e Renata Sorrah (Danielle) terminem juntas.


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Autor do livro Amores no Masculino bate papo com o leitor sobre ser gay



Chega às livrarias brasileiras a segunda edição de “Amores no Masculino” (Editora RDG), livro escrito pelo advogado e professor André Ranzatti e que trava uma conversa franca, bonita, emocionante e simples com o leitor ao apresentar sua história de vida. Paulistano, bonito e jovem, o rapaz está se descobrindo homossexual e passando pelas mesmas fases que muitos gays já passaram – mas com a diferença de que consegue articular isso em palavras no papel.

São 146 páginas de uma escrita sem segredos que pode ser lida por todo mundo, sem exceção, principalmente por falar dos sentimentos humanos, comuns a todos nós, de maneira limpa e sem cair na sensualização demasiada que muitos dos romances de temática gay usam. O tom autobiográfico fica mais do que claro nas duas cartas reproduzidas bem na abertura do livro, escritas por ele uma para seu pai e outra para sua mãe onde assume que sente atração por pessoas do mesmo sexo.
André fala de si de forma sincera, como se escrevesse um diário com o intuito de levar suas preocupações – comuns a muitos gays no começo de sua vida sexual – para todos os leitores, uma maneira de fazer quem está lendo se sentir melhor consigo mesmo. Em seu começo pós-descoberta da sexualidade, André, lá pelos anos 90, lança mão das facilidades dos bate-papos de internet para começar a se aventurar no encontro com outros homens e se soltar mais, aproveitando que na web todo mundo é anônimo, ninguém vai saber que ele é ele.Em sua primeira investida já trava conversa com Fernando, um cara que parece ser bem bacana, mas que acaba desaparecendo como a maioria dos gays que não querem nenhum compromisso sério. “Evaporam como álcool”, define o autor na obra. Ele não perde as esperanças e, como a internet é a única alternativa (anos 90, baby) para quem não pode ser descoberto pela família, amigos e colegas de trabalho, se abre apenas para sua analista, André volta a navegar no bate-papo, onde conhece Pedro, outra tentativa frustrada de aproximação homossexual.Mas esse começo não é de todo mal e finalmente surge alguém especial na vida de André, Marcos, mais velho, mais maduro, com uma filha adolescente e a vontade de dividir seu espaço com alguém bacana. Começa então o primeiro relacionamento gay do autor, com briguinhas, ciúmes, frios na barriga, ansiedade e alegria de todo começo de namoro. Assim como aconteceu com você, ou com seu amigo. Essa história é bem conhecida, vale agora conferi-la pelo prisma de André Ranzatti.Confira um trecho do livro:
“Acreditem ou não, o Pedro nunca mais atendeu a um telefonema meu. Dá para entender? Nem lendo a obra inteira de Freud acho que adquiro conhecimento suficiente para desvendar aquele comportamento. Imaginem como fiquei. Que sensação estranha de não saber o que aconteceu. Ele não me disse nada, não explicou o porquê, nada.Assim, nunca a terapia teve um fim. Vou enlouquecendo aos poucos. Será que algum dia vou precisar de um psiquiatra? Espero que não. Cruzei com ele algumas vezes. Não tive coragem de perguntar o porquê dele não ter mais atendido aos meus telefonemas ou ter terminado o que estávamos vivendo juntos de forma mais honesta.”
“Amores no Masculino”- André RanzattiEditora RDG146 páginasR$ 29 em média.


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