Coordenador de Diversidade de São Paulo acusa violência de PMs durante Parada Gay de Santo André
A Polícia Militar de São Paulo está sendo acusada de agredir parte do público da Parada do Orgulho Gay de Santo André, realizada neste domingo, 08. Nem mesmo integrantes da comitiva governamental escaparam dos excessos cometidos por policiais.
Falando ao jornal "Folha de São Paulo", Dimitri Sales, coordenador de políticas de diversidade sexual do estado, contou que teve uma arma apontada em sua direção. Já Gustavo Menezes, assessor jurídico da Cads, disse ter sido atingido por spray de pimenta por um policial que arrastava uma mulher pelo pescoço.
O festival de agressões teria começado por volta das 18 horas, quando a PM iniciou o trabalho de liberação das ruas utilizadas no trajeto da parada. De acordo com Dimitri Sales, a PM agiu com violência. "Houve excesso. As pessoas eram retiradas com cassetete, viaturas eram jogadas em cima das pessoas", contou.
André Luiz, capitão da Polícia Militar, disse que a intervenção policial ocorreu porque alguns participantes do evento se negavam a deixar a avenida, enquanto outros teriam invadido residências e estabelecimentos comerciais. Ainda assim o capitão informou que foi aberto um inquérito para apurar as denúncias.
Com o lema "A Solidariedade na Luta contra a Homofobia" a Parada de Santo André reuniu 40 mil pessoas, segundo a organização.
mix
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