De olho em um dos segmentos que mais cresce no mundo, operadores e agentes de viagens puderam conhecer um pouco mais sobre o turismo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) na 21ª edição do Festival de Turismo de Gramado. Apresentado como uma das novidades do evento, encerrado no sábado, no Serra Park, o 1º Salão do Turismo GLS mostrou o “perfil de um consumidor com potencial, nível de instrução e qualificação que exige e transforma o produto turístico”, afirmou Marta Rossi, uma das organizadoras do festival.
Especialistas apostam que, em um momento difícil para o setor turístico devido à recente crise econômica internacional, o turismo especializado para o público GLS se transforme em um filão capaz de gerar rendimentos a longo prazo.
– Há 10 anos, ninguém falava sobre o segmento. A parada gay de São Paulo mudou isso e, de três anos para cá, o mercado está em expansão. O setor vem tendo uma receptividade muito grande porque existe um público ávido por informações – conta Marta Dalla Chiesa, diretora da Regional Sul da Associação Brasileira de Turismo GLS (Abratgls).
Marta acredita que o Salão GLS dobre de tamanho no Festival de Turismo do ano que vem. Nesta edição, foram oito expositores, entre eles a TAM Viagens, o Recife CVB, a Bahia e a rede de hotéis Axel.
Entre os destinos preferidos do segmento no Brasil estão Florianópolis, Rio, Salvador, Recife e São Paulo. Estas cidades saíram na frente e já começaram há algum tempo um processo de capacitação de donos e responsáveis por empreendimentos turísticos a partir de treinamentos, simpósios e encontros que tratam da diversidade. A intenção é incrementar a participação do Brasil como destino gay friendly.
A segmentação no festival vem sendo reforçada também por meio dos salões do Turismo Rural, Ecoturismo e Aventura, Tecnologia, Cultural, Saúde, Místico e Religioso. Este último setor hoje é responsável por mais de 15 milhões de viagens internas no Brasil.
zero hora
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