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domingo, 8 de novembro de 2009

Cantora e madrinha do Miss Brasil Gay bate papo e o cabelo com o Mix


Cantoras que costumam se apresentar em clubes gays entram no clima de ferveção das bees e já viram parte do meio. É o que dá para perceber claramente conversando com a ruivíssima de 29 anos Georgia Brown, nascida na Itália, mas fã do Brasil e de um bom bate-cabelo. Ela é a madrinha e principal atração do 33º Miss Brasil Gay, que rola no próximo dia 14, no Sport Club de Juiz de Fora, Minas Gerais, e vai eleger a mais bela transformista do Brasil.


Georgia também vai marcar presença na tradicional White Party, festa realizada anualmente em São Paulo no fim do ano pelo estilista Rogério Figueiredo. Em conversa com o Mix, a fofa disse estar super feliz por ter conquistado o primeiro lugar nas paradas mexicanas com seu novo hit e fala sobre ainda o começo de sua carreira em clubes gays, porque acha melhor se apresentar para as bees e o que o público pode esperar de seu show no Miss Brasil Gay.

Quem é Georgia Brown?
Eu nasci em Nápoles, na Itália, vim com 8 anos para o Brasil e voltei para lá com 19, hoje tenho 29. Comecei a cantar com 7 anos de idade, aos 10 já tinha tirado a carteira azul profissional da Ordem dos Músicos do Brasil.

Como você começou seu trabalho na cena eletrônica, nos clubes?
Pelo fato de eu sempre ter tido a voz do estilo negra americana, e sou uma cantora de R&B/Soul autêntica, os produtores de festas da cena gay e donos de boates queriam comemorar o aniversário dos clubes e me chamavam. Esporadicamente eu ia fazendo esse tipo de evento desde que me lancei nacionalmente no programa do Jô Soares, em 2001. No ano passado, após a minha terceira participação no Jô, o produtor da BITCH me viu na TV e eu fiz o aniversário de 15 anos da festa. Então minha agente viu o sucesso que eu causava nesses eventos e resolveu montar uma mega tour de dois meses no Brasil, pois moro em Roma. Daí acabei ficando aqui pois foram surgindo mais e mais convites, até mesmo ser madrinha do Miss Gay e cantar na White Party de São Paulo, convidada pelos próprios Rogério Figueiredo e Rodrigo Zanardi. Agora estou montando e decorando meu apartamento no Rio de Janeiro lindamente, pois agora manterei uma casa no Brasil também! Adorando!!!

Você sempre se apresenta para o público gay?
Antes não, era esporádico, meu público era voltado para Black Music, agora nessa tour sim, é especifica para o meu público preferido e que me entende perfeitamente e sabe me valorizar compreendendo cada nota onde chego com a minha voz!

Qual a diferença para outros públicos?
Cantar para hétero é legal, mas não é perfeito porque parece que não é a mesma língua, sabe? Já as beeshas se identificam 100% com a diva de cabelo de fogo com suas super high notes! As gays ficam histéricas com cada nota aguda e bate-cabelo que eu faço! Eu seguro mais de uma hora de show, o que é demais no meio de uma balada, mas para o público é pouco pois não me deixam ir embora fácil não! E eu adoro!

O que o público pode esperar do show no Miss Gay deste ano?
Podem esperar o melhor show que já viram! O meu DJ é o mais lindo! Mike Beckham ahaza! Darei meu melhor em cada música, ainda mais que é um evento tão grandioso onde sou homenageada e nomeada como madrinha. Com certeza ainda serei a embaixadora do movimento gay deste país para defender a igualdade entre os sexos. Mas voltando... Vou cantar os hits mais conhecidos das divas: Madonna, Mariah Carey, Britney Spears, Whitney Houston, Deborah Cox, Toni Braxton e Lady Gaga. Todas as divas em uma só! Em mim! (risos) Em um set matador com remixes de muito house tribal de tirar o fôlego do público! Além do meu hit "Loneliness".

Essa música conquistou as paradas do México. Está há um mês em primeiro lugar das 10 mais pedidas da Beat 100.9 FM, que é a maior rádio do México no segmento eletrônico.
Sim, estou muito feliz. “Loneliness” virou hit no México após ter virado um remix tribal feito com tanta competência por um talento brasuca, que é o DJ Allan Natal. Essa música foi originalmente lançada no meu terceiro disco de R&B, "The Renascence Of Soul", e é uma balada romântica que fecha o CD. Nunca imaginaria que essa música daria um remix bombástico e se tornasse um hit no Brasil e fora!

uol

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