As infelizes declarações do general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho (recém-indicado ao Superior Tribunal Militar) sobre a presença de gays no Exército provocaram reação também no Senado Federal. Depois da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), quem quer explicações formais do militar é o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que declarou nesta quinta-feira, 4, querer uma nova audiência com o general na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
“Como a Constituição tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, sem preconceito de raça, cor ou idade, quero sugerir que ele possa de novo comparecer à CCJ para expressar que não está contrariando a Constituição. Antes de votar em plenário, esse assunto tem que ser melhor esclarecido”, defendeu o senador em entrevista nesta quinta.
Mas o pedido pode ficar mesmo só como registro de revolta porque uma nova audiência não será possível porque os nomes da dupla devem passar ainda pelo plenário da Casa, já informou a CCJ. Durante sabatina na última quarta-feira, 3, na CCJ, o general disse que gays não devem servir o Exército “porque isso coloca dificuldades para a tropa obedecer um indivíduo com esses atributos”.
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