Mande suas críticas e sugestões
amigobocaaberta@gmail.com

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Em carta ao Senado, general nega discriminação a militares gays


O general Raimundo Nonato Cerqueira Filho, indicado para integrar o Superior Tribunal Militar (STM), enviou na última quarta-feira, 10, uma carta ao Senado Federal onde se defende das acusações de homofobia que vem sofrendo depois de suas infelizes declarações sobre gays nas Forças Armadas. A correspondência foi enviada ao senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A carta foi lida por Azeredo em plenário na última quarta. Nela, Raymundo confirma seu respeito à Constituição, aos direitos humanos e a qualquer tipo de orientação sexual. "Não tive a intenção de discriminar ou mesmo ferir a dignidade da pessoa humana. Porquanto fui bem claro nas minhas afirmações, que em momento algum contrariam a Constituição", diz na carta.

"Durante todos esses anos de serviço, nunca persegui, discriminei, puni ou julguei qualquer militar por ter-se declarado homossexual ou mesmo por estar envolvido na prática de homossexualismo (sic)."

Ele continua: "a minha opinião foi puramente uma questão de aptidão ou perfil para a atividade. O posicionamento não tem força de lei, pois cabe ao Ministério da Defesa, juntamente com as três Forças, estudar e, se for o caso, propor projeto de lei que permita o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas, e ao Congresso Nacional sua aprovação, a exemplo do que é discutido e avaliado em vários países do mundo, inclusive nos Estados Unidos da América, a maior potência militar terrestre neste momento."

pride


Nenhum comentário: