Como existe gay em todo lugar do mundo, mesmo, um estudo apresentado na Itália, em Palermo, durante um seminário sobre homossexualidade, aponta que a máfia italiana discrimina gravemente seus integrantes homossexuais. A pesquisa é de autoria de Girolamo Lo Verso, da Universidade de Parlemo, e Cecilia Giordano, da Faculdade de Ciência da Formação - e diz ainda que os gays são vistos como se tivessem alguma doença.
Apresentado na última sexta-feira, 19, no seminário "Homossexualidade, Homofobia e Psicoterapia", o estudo da dupla de pesquisadores mostra a homofobia nas máfias italianas, principalmente na Cosa Nostra e na 'Ndrangheta, esta onde, segundo Girolamo, "a repressão a comportamentos gays ainda é muito forte. Na cadeia, por exemplo, os mal-vistos têm de tomar banho de roupa e se trocar atrás de armários".
O objetivo do seminário era discutir os danos psíquicos causados em um homossexual pela ideia errada de que a homossexualidade é uma doença. "Sobretudo na Sicília, permanece a ideia de que, nos gays, há algo para ser curado. Mas, na realidade, tudo nasce da homofobia, radicada também na cultura mafiosa", acrescenta Girolamo.
Procurador-adjunto de Palermo, Antonio Ingroia ratificou a ideia levantada pela pesquisa dizendo que a homossexualidade entre os mafiosos é vista com certo receio. Ele explicou que, na Cosa Nostra, por exemplo, a homofobia é voltada para quem tem menos poder. "Não se trata do líder, mas de expoentes de nível médio."
pride
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