Os bafos secretos da organização religiosa ultraconservadora Opus Dei são revelados no livro “Memórias Sexuais do Opus Dei”, de Antonio Carlos Brolezzi. Depois de uma década dedicada à entidade católica, ele decidiu colocar no papel tudo o que viu, sentiu e sofreu por lá. Antônio Carlos é educador matemático brasileiro e professor do IME-USP.
São casos de extrema disciplina e resignação diante da mão forte da Opus Dei como quando era obrigado a usar um macacão antimasturbação, um equipamento se destinava a combater a "doença" que seu confessor diagnosticou como "erotismo mental". E olha que nem era doença, era orientação sexual, desejo.
Além disso, Antonio Carlos conta também de quando era impedido de sair da clausura para visitar sua família e era obrigado a usar o cilício por muitas horas. Nestas memórias, o autor denuncia os mecanismos de dominação, o fanatismo e os abusos religiosos a que os rapazes são submetidos lá dentro.
“O resultado é um livro instigante: é impossível interromper sua leitura. Não porque se detenha em detalhes escabrosos, mas precisamente pela sobriedade, pela verdade que transborda de seus relatos e análises das tenebrosas tentativas de dominação em torno à repressão da sexualidade”, escreve na orelha da obra Jean Lauand, professor titular de Filosofia da USP.
“Memórias Sexuais no Opus Dei”
Autor: Antonio Carlos Brolezzi
Editora: Panda Books
Páginas: 192
Preço: R$ 29,90
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