No dia 2 de abril próximo estréia em 270 salas em todo o Brasil “Chico Xavier”, de Daniel Filho, com Nelson Xavier no papel título. No elenco, Tony Ramos, Giovanna Antonelli e Letícia Sabatella. Mais quatro filmes estão previstos para as comemorações do centenário de nascimento do mais famoso médium do Brasil.
Há poucos dias aqui mesmo no espaço do Mix, foi postado o vídeo de parte da entrevista de Chico Xavier, em 1971, num programa chamado “Pinga Fogo”, explicando – à luz da doutrina espírita - a homossexualidade e a bissexualidade (e mesmo a assexualidade).
Chico foi e ainda é uma espécie de líder/guru/exemplo e meta de tolerância e respeito que todos nós, que professamos a doutrina espírita, sonhamos alcançar um dia.
Durante sua última e edificante vida entre nós, Francisco Cândido Xavier psicografou 412 livros, que venderam (e continuam vendendo) mais de 20 milhões de exemplares. Seus mentores mais assíduos - os que ditavam os textos - foram Emmanuel e André Luiz.
“Psicografia - do grego, escrita da mente ou da alma - segundo o vocabulário espírita, é a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por Espíritos”.
Chico nunca recebeu um centavo de direitos autorais, doando toda a renda das obras a instituições de caridade.
Somente “Nosso Lar”, atribuído ao espírito de André Luiz e livro básico para compreender a vida sob a ótica espiritual, já rodou mais de 50 edições com mais de um milhão e trezentos mil exemplares vendidos.
As obras assistenciais que criou - transformadas em Fundação após sua morte -e que são sustentadas com o dinheiro da venda de seus livros; o trabalho de divulgação da Doutrina codificada por Alan Kardec e a credibilidade que sua doce figura passava colaboraram para que fosse escolhido um dos três mineiros mais importantes do século 20, ao lado de Santos Dumont e Juscelino Kubitschek.
Quem foi ele
Francisco Cândido Xavier, nascido em Pedro Leopoldo, em 2 de abril de 1910, era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier e foi educado na fé católica.
Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, a partir de um problema relacionado com uma de suas irmãs.
Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como conta em Parnaso de Além-Túmulo, ficou mais clara lá pelas alturas de 1931. Era um humilde funcionário público.
Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.
Chico sempre dizia que desejava morrer num momento em que os brasileiros estivessem felizes e isso aconteceu em Uberaba, MG, justamente no dia em que o país vibrava com a conquista da Copa do Mundo de Futebol : 30 de junho de 2002.
Espiritismo, respeito e compreensão
O Espiritismo recomenda respeito e a compreensão para com os homossexuais. Emmanuel, através de Chico Xavier, finaliza o livro “Vida e Sexo” com a seguinte recomendação: "Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
lyfestile
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