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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Campanha promove direitos e saúde das travestis


PALÁCIO IGUAÇÚ

A campanha nacional de promoção de direitos humanos e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis voltada às travestis foi lançada nesta sexta-feira (29), na Praça Rui Barbosa, Centro de Curitiba. A data marca a comemoração do Dia Nacional de Visibilidade das Travestis. A campanha é uma iniciativa do Ministério da Saúde.

Os materiais apresentados nesta sexta serão distribuídos a partir de março. O slogan da campanha é “Sou travesti. Tenho direito de ser quem eu sou”. O material de divulgação está disponível no site www.aids.gov.br/travestis.

“Para nós é uma honra participar dessa bela e importante campanha de combate ao preconceito. Na medida em que esses grupos se organizam e ganham visibilidade, ganham o respeito da sociedade e o acesso à saúde aos instrumentos de prevenção das DSTs”, explicou o secretário da Saúde, Gilberto Martin.

Ele explicou que 56 entidades representativas de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais trabalham em parceria com a Secretaria de Saúde, e têm representantes nos Conselhos Nacional e Estadual de Saúde.

“As travestis só são apresentadas na mídia de forma negativa. É preciso mudar isso. O Governo do Paraná trabalha para que as minorias possam ter seus direitos respeitados, bem como acesso à educação e a saúde”, lembrou o secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira.

O objetivo da campanha é promover a inserção social e a imagem positiva das travestis, além de disseminar o conhecimento sobre as formas de prevenção das DST/Aids e o combate à violência e à discriminação. O material da campanha foi produzido pelas próprias travestis, algumas delas paranaenses, em uma oficina realizada em Brasília nos dias 16 e 18 de janeiro.

A diretora do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Galvão explicou, que as travestis representam uma parcela importante da população. “Elas são vítimas corriqueiras de violência e têm dificuldade para acessar os serviços públicos de saúde e de educação”, explicou.

“Este é o nosso dia-a-dia e por isso queremos ser respeitadas e inseridas na sociedade. Inclusive, queremos ter o nosso nome social reconhecido”, disse a presidente da Articulação Nacional de Travestis, Transexuais e Transgêneros (Antra), entidade que representa 69 instituições no Brasil, Geovana Baby.

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