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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

HC AVALIA MEDICAMENTOS CONTRA AIDS


O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) estudará a eficiência de dois medicamentos para tratamento de crianças infectadas pelo vírus HIV. A pesquisa, sob a responsabilidade do Núcleo de Estudos sobre Infecção Materna, Perinatal e Infantil (Neimpi) do hospital, será realizada em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) informou O Liberal.

De acordo com a professora e coordenadora do trabalho, Marisa Mussi Pinhata, do Departamento de Puericultura e Pediatria da FMRP, o objetivo é verificar se as drogas Raltegravir e Vicriviroc são efetivas para o controle da infecção pelo HIV em crianças, cujas opções de tratamento atualmente disponíveis não estejam dando resultados. Dez crianças serão selecionadas para o estudo, que terá financiamento do NIH. No Brasil, participarão também a Universidade Federal de Minas Gerais e o Hospital do Servidor Público do Rio de Janeiro.

Em todo o mundo, 430 mil crianças e adolescentes foram contaminadas com o vírus HIV somente no ano passado. O número de mortes em consequência da Aids chegou a 280 mil. Os dados são do Programa das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids). Segundo a coordenadora, a grande maioria das crianças responde ao tratamento inicial, mas há situações em que os vírus se tornam resistentes aos medicamentos. "Elas podem adquirir o vírus resistente da mãe, por exemplo. O aparecimento da resistência pode ser por uso irregular de medicação ou até mesmo pelo seu uso prolongado", afirma.

Rede internacional
Esse não é o primeiro estudo do Neimpi em parceria com a instituição norte-americana. O objetivo do núcleo, criado em 2000, é desenvolver pesquisas sobre infecção em gestantes, recém-nascidos, crianças e adolescentes. Surgiu após o grupo de pesquisas liderado pela professora Marisa ser selecionado pelo NIH para participar de uma rede internacional de estudos em HIV/aids. "Naquela época, o NIH via a necessidade de ampliar os estudos nessa área para outros centros de pesquisa fora da América do Norte e numa competição internacional fomos escolhidos. Nesse período, participamos de mais de dez estudos", informa.

abalo

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