Cientistas australianos divulgaram esta semana um novo estudo que mostra que a circuncisão pode proteger homens gays de contraírem o vírus HIV. Mas tudo vai depender, segundo eles, de seus papéis sexuais. As informações são da agência AAP.
“Nós comprovamos pela primeira vez que indivíduos que assumem o papel de ativos numa relação sexual têm menos chances de contraírem o HIV se forem circuncidados”, explicou o Dr. David Templeton, do Centro Nacional de Epidemiologia do HIV em Sydney.
Os cientistas recrutaram 1400 homens que não contraíram o vírus da Aids, sendo que 2/3 deles eram circuncidados, e os avaliaram ao longo de quatro anos para analisar possíveis padrões para a infecção pelo HIV. Durante esse período, 53 foram contaminados - apenas 7 deles disseram ser ativos.
Os resultados apresentados durante uma conferência em Perth não mostraram nenhuma evidência que a circuncisão pode reduzir o risco de contrair o HIV entre a população gay em geral. No entanto, homens gays ativos tiveram reduzidas em 85% suas chances de contraírem o vírus da Aids se foram circuncidados.
Segundo os pesquisadores, a circuncisão pode ser um fator de proteção porque a operação remove parte da glande que é mais suscetível a infecções, permitindo assim que o vírus entre no organismo através do pênis.
dykerama
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