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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Águas


Horas de estrada, e finalmente chegamos à praia. Deserta, como esperávamos... A lua estava cheia, e o mar brilhava trazendo pequenas ondas prateadas em nossa direção. À direita, um lindo morro de onde vinha o som da cachoeira e do rio de águas geladas que desembocava na areia, formando uma paisagem divina.

Exaustas depois da viagem, montamos a barraca rapidamente sob uma amendoeira gigantesca, organizamos as coisas e nos deitamos em nossos sacos de dormir. Abracei-a, como sempre fazíamos, e então caí em um sono profundo.

Acordei horas depois com ela me chamando... Abri os olhos lentamente, ofuscada pela luz forte e vermelha que vinha de fora. Estava amanhecendo, e um vento gelado soprava, contrastando com o calor úmido da mistura de mar e sol. Ela me olhou e, com um sorriso, começou a se despir.

Correu, então, até o mar... Fiquei observando-a, linda, mergulhada em toda aquela vida. Gritou, me chamando:

- Vem, a água está deliciosa! Só falta você aqui...

Ri alto, tirei a roupa e fui devagar até ela... Ao entrar na água, ela me puxou, beijando-me sofregamente. Sentia sua língua quente na minha boca, explorando-a, enquanto tocava seu corpo delicadamente. O mar quase sem ondas molhava nossa pele causando arrepios. Virei-a de costas para mim, abraçando-a por trás, e então pude sentir que estava totalmente molhada... Beijava e lambia sua nuca enquanto a tocava e deixava o sol e a água baterem em nossos corpos. Ela virava o rosto e me beijava, cada vez com mais desejo, até ficar de frente para mim e começar a passar a boca e a língua em meus seios, me provocando ainda mais.

Puxei-a forte pela cintura, e meu toque tornou-se mais firme. Ela correspondeu, me tocando com igual intensidade. Passava a língua em seus lábios, seu colo, sentindo o gosto salgado da água do mar e do suor, enquanto sentia sua mão e seus dedos me buscando, experimentando. Mas eu não queria gozar ali, e então me esquivei e pedi para irmos até o rio. Ela sorriu, como se eu tivesse lido seus pensamentos.

Caminhamos devagar, sem pressa, mas eu sentia meu coração batendo de desejo, e via o mesmo no olhar dela. Ao chegar ao rio demos um mergulho para tirar o sal do mar. Sentei em uma pedra e ela sentou no meu colo, de pernas abertas para mim. Pude sentir o calor de sua excitação, o que me deixou mais louca. Chupando seus seios, toquei-a, enquanto ela rebolava deliciosamente sobre meu corpo, sorrindo. Coloquei então meus dedos dentro dela, o que despertou um gemido baixinho. Ela rebolava cada vez mais rápido, com a boca entreaberta, enquanto eu mexia meus dedos dentro dela e a excitava com meus lábios e minha língua, lambendo-a, chupando-a, mordendo-a . Sentia minha mão toda molhada, já que ela escorria de tesão, até que seus gemidos foram aumentando e ela gozou maravilhosamente, jogando o corpo e os cabelos para trás.

Deixei-a se curvar até encostar os cabelos n’água, e a trouxe devagar para junto de mim. Ela me abraçou forte, e senti seus arrepios quando a água gelada dos seus cabelos escorreu por suas costas. Ficamos abraçadas por um bom tempo. Não tínhamos pressa. A semana era toda nossa.

dykerama

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