Um ex-general do Exército norte-americano disse com todas as letras que o massacre de milhares de homens e jovens muçulmanos ocorrido na Bósnia em 1995 foi culpa dos soldados gays. Participando de uma reunião no Congresso dos EUA sobre a aceitação de militares homossexuais realizado nesta quinta, 18, o ex-comandante da Otan John Sheehan, disse que a matança aconteceu porque o exército holandês, cheio de soldados gays, não cumpriu a missão de proteger os muçulmanos na Bósnia.
Na época, forças servo-bósnias furaram o cerco holandês na cidade de Srebrenica e dizimaram 7 mil pessoas.
Para Sheehan, o fato foi resultado da vontade de nações europeias de incluir homossexuais nas forças armadas. "Isso levou a uma força militar que não estava bem equipada para ir à guerra. O exemplo ao qual estou me referindo é aquele em que holandeses tinham a tarefa de defender Srebrenica contra os sérvios. O batalhão não tinha força suficiente, a liderança era fraca, e os sérvios entraram na cidade, algemaram os soldados a postes de telefone, marcharam levando os muçulmanos, e os executaram", disse o ex-general. Ainda segundo o militar, os líderes holandeses afirmaram-lhe que o triste episódio foi realmente decorrente da presença gay na tropa.
Já o Ministério de Defesa da Holanda classificou as declarações do norte-americano como "absurdas e ridículas". Em nota, o órgão disse que os soldados gays da Holanda cooperam rotineiramente com os EUA.
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