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segunda-feira, 29 de março de 2010

Especialista tira suas dúvidas sobre disfunção erétil. Mande sua pergunta


Como saber se teremos um enfarte ou um derrame? Posso não ser fumante, não ser hipertenso, fazer atividade física regularmente e ainda assim ser surpreendido por um desses diagnósticos.

A verdade é que a média de vida da população está aumentando. Antes dificilmente encontrávamos alguém com setenta anos. Hoje isso é comum e faz com que as doenças crônico-degenerativas se tornem responsáveis pela maioria das mortes. Daí a grande preocupação com o infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC).

Para sabermos as chances que temos de apresentar tais incidentes existem diversos exames e uma vasta literatura que prova como diminuir os riscos cardiovasculares. Mas é importante lembrarmos que certas disfunções do organismo servem de alerta para outras.

É o caso da Disfunção Erétil, que por muitas vezes se deve a insuficiência vascular dos corpos cavernosos, situação que ocorre a partir da diminuição do aporte de sangue para dentro do pênis uma vez que a artéria responsável por isso é muito pequena e pode facilmente obstruir.

É exatamente esta obstrução que leva ao infarte ou derrame em muitos casos, só que para bloquear a chegada de sangue no coração ou no cérebro é mais difícil do que no pênis, haja vista a diferença de calibre das artérias. A que irriga o pênis é menor que um grafite 0,5 e se ela entupiu, podemos imaginar que as do cérebro e coração também estejam entupindo.

Daí o aviso: uma dificuldade de ereção pode ser um sinal de que estamos caminhando para um enfarte ou mesmo um derrame. Não pela preocupação, mas pela obstrução!

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Dr. Ricardo Caniato é diretor médico e responsável técnico da Clínica Promen. Se você tem dúvidas sobre disfunção erétil, envie-a por e-mail para este endereço. O profissional vai responder aqui no Mix.

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