Como saber se teremos um enfarte ou um derrame? Posso não ser fumante, não ser hipertenso, fazer atividade física regularmente e ainda assim ser surpreendido por um desses diagnósticos.
A verdade é que a média de vida da população está aumentando. Antes dificilmente encontrávamos alguém com setenta anos. Hoje isso é comum e faz com que as doenças crônico-degenerativas se tornem responsáveis pela maioria das mortes. Daí a grande preocupação com o infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC).
Para sabermos as chances que temos de apresentar tais incidentes existem diversos exames e uma vasta literatura que prova como diminuir os riscos cardiovasculares. Mas é importante lembrarmos que certas disfunções do organismo servem de alerta para outras.
É o caso da Disfunção Erétil, que por muitas vezes se deve a insuficiência vascular dos corpos cavernosos, situação que ocorre a partir da diminuição do aporte de sangue para dentro do pênis uma vez que a artéria responsável por isso é muito pequena e pode facilmente obstruir.
É exatamente esta obstrução que leva ao infarte ou derrame em muitos casos, só que para bloquear a chegada de sangue no coração ou no cérebro é mais difícil do que no pênis, haja vista a diferença de calibre das artérias. A que irriga o pênis é menor que um grafite 0,5 e se ela entupiu, podemos imaginar que as do cérebro e coração também estejam entupindo.
Daí o aviso: uma dificuldade de ereção pode ser um sinal de que estamos caminhando para um enfarte ou mesmo um derrame. Não pela preocupação, mas pela obstrução!
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Dr. Ricardo Caniato é diretor médico e responsável técnico da Clínica Promen. Se você tem dúvidas sobre disfunção erétil, envie-a por e-mail para este endereço. O profissional vai responder aqui no Mix.
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Um comentário:
Muito bom
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