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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SP AVANÇA NO RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS DE SEUS MUNÍCIPES TRAVESTIS E TRANSEXUAIS


Uma das principais reivindicações da sociedade civil LGBT e das organizações que lutam pelos seus direitos foi atendida pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, a utilização do nome social para travestis e transexuais em toda a administração municipal direta e indireta.

Utilizando prenomes adequados a sua identidade social travestis e transexuais conseguem escapar de pequenas e grandes humilhações e constrangimentos do dia-a-dia, evitando um outro conjunto de dificuldades de cunho moral, social, psicológico e até jurídico, expondo este segmento de maneira absolutamente desnecessária às várias formas de violência e discriminação, impossibilitando o exercício da cidadania plena, negando assim, o direito a uma vida digna.

Com o decreto assinado dia 14 de janeiro de 2010, a prefeitura garante a inclusão e passa a utilizar prenomes adequados, evitando constrangimentos e situações vexatórias para travestis e transexuais que possuem um nome na carteira de identidade que não condiz com sua aparência e identidade de gênero.

Vale ressaltar que a medida não acarreta custos para a administração pública do município, uma vez que o nome social será inserido antes e entre parênteses do nome civil nos registros municipais já existentes relativos aos serviços públicos - fichas de cadastro, formulários, prontuários, etc.

“A medida é histórica para São Paulo e mais uma vez demonstra pioneirismo e preocupação com questões referentes aos direitos humanos dos seus munícipes travestis e transexuais e cumpre mais resolução da Conferência Municipal LGBT”, diz Franco Reinaudo, coordenador geral da Cads.

abalo

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