Para uma ótima surpresa de todos, o país africano Uganda está balançado com relação à lei que quer criar para punir, até com pena de morte, os homossexuais. Em declarações à agência de notícia AFP na última terça-feira, 12, o presidente Yoweri Museveni revelou que não é a favor do projeto de lei.
Pela primeira vez se posicionando oficialmente sobre o assunto, Yoweri disse que o país deve levar em consideração as questões internacionais ao debater uma lei anti-homossexualidade. Ele ressaltou ainda que o projeto de lei, de autoria do deputado David Bahati, “não representa a vontade de todos os governantes ugandenses”.
A proposta será votada pelo parlamento de Uganda em fevereiro punirá com pena de morte os homossexuais que tiverem relações sexuais com menores de idade, deficientes físicos e soropositivos. A proposta provocou uma reação de entidades internacionais de direitos humanos e de países como os Estados Unidos, o Canadá e a Suécia, que ameaçou até cortar todo tipo de ajuda ao país se a lei for aprovada.
Em discurso oficial, o deputado autor da lei diz que quer a aprovação porque “temos nossos filhos nas escolas e eles precisam ser educados contra a homossexualidade. A lei vai proteger nossas crianças e defender nossos valores familiares”.
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