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domingo, 18 de abril de 2010

Salete Campari encara monólogo sobre transformista dos anos 60


A partir do próximo dia 23, todas as sextas-feiras, às 21h, a drag queen Salete Campari vai deixar de lado seu alter ego de Marylin Monroe para encarnar no teatro Salomé, transformista que transgrediu os valores conservadores do Brasil em plena Ditadura Militar. “Rosas Brancas para Salomé” fica em cartaz no Teatro do Ator, na Praça Roosevelt, em São Paulo. De autoria de Gladston Ramos e com direção de Nicole Puzzi e Julio Wargas, a peça se passa dentro do camarim de Salomé e percorre a trajetória desse ícone da resistência na década de 1960. Com vivência de palco como transformista, Salete empresta sua experiência para um retrato do que pode ser considerado os primórdios de uma militância que se faz sem partidos políticos.Salete mostra ao público a alegria e os dramas da vida da personagem pioneira da noite gay e da batalha pelo direito de ser quem bem quiser. O monólogo tem tom intimista, confessional e sempre alto astral, como era Salomé. O espetáculo não tem fins lucrativos e terá o seu ingresso revertido para a Casa da Brenda Lee, entidade de apoio que abriga portadores do vírus HIV.“Rosas Brancas para Salomé” – estreia 23 de abril, às 21 horasTeatro do Ator: Praça Franklin Roosevelt, 172 - ConsolaçãoIngresso: 2 kg de alimentos não perecíveis ou R$10 para espetáculo.

cultura gls

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