O rapper norte-americano Cazwell é o contrário do estereótipo do mundo do hip hop: é branco, classe média e gay. Em suas letras, o MC já se inspirou numa insólita ida da cantora Beyoncé ao Burger King, por exemplo. Ele é também companhia constante da transex Amanda Lepore, ícone absoluto da noite nova-iorquina. Em 2009 o rapper fez uma apresentação bafônica no Clube Glória, em São Paulo.Quais são os seus planos profissionais?Pretendo continuar fazendo vídeos do novo álbum. Estou trabalhando com os vídeos “Get My Money Back” e “Get Into It” com Amanda Lepore. Também estou trabalhando ao lado de Amanda para terminar seu álbum. Acabamos de filmar o vídeo da mais nova música dela, “Marilyn”.Você sofre algum preconceito no meio hip hop por abordar temas tão diferentes?Não diretamente. Tento não me colocar em situações de risco em que eu tenha contato direto com homofóbicos.Foi difícil conseguir destaque na cena rapper?Até onde eu sei não tem outro rapper gay. Mas eu não sou da cena hip hop apenas, eu sou da cena clubber, que envolve, além do hip hop, outros ritmos. Faço minha música para as pistas.Algumas pessoas dizem que você é a versão gay de Eminem. Você gosta da comparação?Adoro! Ele é tão bonitinho e talentoso e não me sinto nem um pouco ofendido. Eu acho ótimo ser comparado a ele, desde que seja comparado ao seu talento, mas definitivamente ele é um rapper melhor do que eu. Quando veio ao Brasil, você descobriu o que os homens brasileiros têm de melhor?Não. Infelizmente não, mas sei o que eles têm de melhor porque adoro e assisto a vários filmes pornôs brasileiros.
uol
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