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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Religiosos criticam adoção de crianças por lésbicas gaúchas


Como já era esperado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não gostou da autorização que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu a duas lésbicas de Bagé (RS) para adotarem duas crianças. Segundo o assessor da comissão para vida e família da CNBB, padre Luiz Antônio Bento, a decisão judicial tira da criança a possibilidade de crescer em um ambiente familiar formado por pai e mãe, o que ele não considera bom."Cremos que a questão da adoção por casais homossexuais fere o direito da criança de crescer nessa referência familiar", declarou à Folha Online. Para o padre, as crianças devem crescer em um ambiente familiar onde tenham a figura de um pai e de uma mãe, e não de duas mães, como no caso. O discurso foi reforçado pelo presidente do conselho de doutrina da igreja evangélica Assembleia de Deus, pastor Paulo Freire. Para ele, “a criança precisa da figura do pai e da mãe para entender a vida”, completando ainda que não é contra os homossexuais, "somos contra o casamento deles”.De outro lado, a Federação Espírita Brasileira (FEB) apoiou a decisão. Geraldo Campetti, diretor-executivo da FEB, argumentou que "o mais importante em termos de educação e família é o amor. Com ele, não se entra na questão da sexualidade”. Para ele, "o maior problema das uniões é a promiscuidade, tanto em relações entre homem e mulher quanto em relações entre pessoas do mesmo sexo."A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) se manifestou dizendo que esse tipo de crítica incita o preconceito contra homossexuais.


pride

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