O lutador Marcelo Dourado, vencedor da décima edição do reality show Big Brother Brasil, afirmou que foi vítima de “heterofobia”. “Se eu chamar alguém de veado, sou acusado de homofóbico. Agora, podem me chamar de líder fascista. Qual a diferença? Eu ser chamado de fascista passa batido. Ninguém, nem o Ministério Público veio me defender. Isso é um preconceito danado. Para mim, isso é heterofobia”, declarou Dourado em entrevista ao site Ego.O lutador também foi questionado sobre a polêmica gerada por sua tia enquanto ele estava no confinamento. Rosângela Pereira disse que o sobrinho e mais três amigos já tinham sido agredidos por um grupo de travestis em Porto Alegre. “Foi viagem dela. Nunca apanhei na rua. Já briguei várias vezes, mas nunca apanhei”.Ainda se defendendo das supostas atitudes homofóbicas dentro do programa, como dizer que "homem hétero não pega aids", Dourado disse que “estava simplesmente no meu direito de não ficar imitando gay, de não dizer que tenho uma diva dentro de mim. Tinha o direito de dizer não. Por isso, as pessoas se identificaram comigo”. O lutador ainda foi acusado de preconceito contra o maquiador Dicesar (a top drag Dimmy Kieer). Em uma das discussões entre eles, Dourado disse a Dicesar que ele "apesar de ser veado, deveria ter atitude de homem". Sobre o convite do grupo carioca Arco-Íris para participar de uma campanha contra o preconceito, Dourado declarou que não aceitaria o convite "sob pressão". "Um dirigente do grupo falou que seria bom para eu limpar a minha barra. Não estou com a consciência pesada e nem houve qualquer citação judicial contra mim. Minha família, assim como Pedro Bial e outras pessoas, não concordam que seja homofóbico. Minha vitória também reflete isso. Não me vejo devendo nada. Cada um deve seguir na sua luta", decretou o lutador.
uol
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