Você certamente já assistiu ou ao menos já ouviu falar em seriados como Skins, The L Word e Gossip Girl. Algumas delas têm seu foco na homossexualidade dos protagonistas, outras no cotidiano de jovens em busca de sua identidade. Em todas, os personagens exibem um visual bem característico. Essas produções serviram como fonte de inspiração para o curta "Fumaça em Formatos Bizarros", que estreia na próxima semana em São Paulo. Dirigida por Lufe Steffen, que já teve produções exibidas no Festival Mix Brasil de Cinema da Diversidade Sexual, a trama fala de um grupo de amigos. Alguns são gays, outras são lésbicas, alguns são bissexuais. Apesar da diversidade evidente dos protagonistas, em momento nenhum o filme explicita a orientação sexual deles. A ideia é deixar tudo no ar. Mais drama do que comédia, o curta tem um professor de literatura que faz um tremendo sucesso com alunos de ambos os gêneros. Lembra até o belo "A Single Man", de Tom Ford, em que Colin Firth também interpreta um professor de literatura que enche os olhos de um de seus alunos. Mas, segundo Lufe Steffen, tudo não passa de coincidência. "Curioso é que, quando escrevi o roteiro, não conhecia o filme ['A Single Man']", conta o cineasta ao Mix. Com uma pegada existencialista, "Fumaça em Formatos Bizarros" pretende retratar a geração de homossexuais que estão na casa dos 20 anos e vivem às voltas com relações fragmentadas, sexo que deixa a desejar e muito fetiche. Rola até uma cena de sexo virtual. O filme estreia na próxima terça, 13, no Museu Brasileiro de Escultura (Rua Alemanha, 218 - São Paulo). Rolam exibições entre as 19h e as 22h e a entrada é franca.
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