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quinta-feira, 16 de julho de 2009

GRUPOS NAZISTA PLANEJAVA ATACAR SINAGOGAS E GAYS


Um grupo de seguidores de Hitler criado em São Paulo, que planejava explodir sinagogas e atacar caminhadas gays, tem ramificações na Região Metropolitana e na Serra. Formada por jovens de classe média e com pelo menos 50 integrantes e simpatizantes no Estado, a Neuland (nova terra, em alemão), é a versão mais radical de militantes neonazistas em atividade no país há pelo menos três décadas. Segundo a polícia, assemelham-se a organizações terroristas noticiou o ZERO HORA. – Se antes negros, judeus, nordestinos e homossexuais eram agredidos, agora a Neuland propõe ataques terroristas – diz Paulo César Jardim, titular da 1ª Delegacia da Polícia Civi, que investiga neonazistas no Estado.Criada pelo paulistano Ricardo Barollo, 34 anos, coordenador de projetos especiais de uma das maiores empreiteiras do país, a Neuland pretendia eleger vereadores e prefeitos no Sul e em São Paulo. Como os neonazistas mundo afora, defende a superioridade branca, ataca judeus e nega o holocausto. No Estado, a Neuland buscava seguidores na White Power Sul Skins (Poder Branco do Sul), mais organizado, com pelo menos 25 de seus seguidores já indiciados por diferentes crimes pela Polícia Civil, entre eles tentativa de homicídio.Plano era atacar passeata gay Embora a polícia não confirme, os contatos mais prósperos de Barollo no Estado ocorreram na Serra. Mentor da organização, o paulistano é suspeito de envolvimento nas mortes do estudante de Direito mineiro Bernardo Dayrell Pedroso, 24 anos, e de sua namorada, Renata Waechter Ferreira, 21 anos. Dayrell disputava a liderança da Neuland com Barollo. Por supostamente divergir do paulista, o mineiro foi executado em abril, na Região Metropolitana de Curitiba. Renata morreu por ser sua namorada.Antes de Barollo ser preso, em maio, só os companheiros mais próximos do paulista – alguns deles moradores de Caxias – conheciam os planos de atentados. Entre 2007 e 2008, o paulista visitou a cidade e manteve contatos com 10 simpatizantes. A conexão com o Estado começou a ser desbaratada em maio. Na casa de supostos integrantes do grupo, a polícia apreendeu bombas caseiras e mais de uma centena de objetos DVDs, fotos, livros, fardas militares e computadores. – Tenho certeza de que eles iriam explodir sinagogas e atacar homossexuais em manifestações públicas. Evitamos uma tragédia – diz o delegado. Entre prováveis alvos, estava a passeata do orgulho gay que reúne milhares de pessoas na Capital. O ato marcaria o início de uma série de ações que colocariam em evidência o projeto, o que a polícia crê ter evitado. Uma das hipóteses apuradas é o envolvimento de militares do Exército com a organização. Pelo menos um soldado do 3° Grupo de Artilharia Antiaérea foi identificado. Outros três militares são investigados.

2 comentários:

Unknown disse...

Tem que ataca mesmoo..

\o_

Anônimo disse...

Só digo isso: Na Bíblia pessoas como você (homossexual fétido)são chamadas de abominações. Agora, processa Deus e os 10.000 anos de história.

Abominação