Responsável por fazer o mais importante levantamento anual de assassinatos de LGBT no Brasil, o antropólogo Luiz Mott (fundador do GGB) diz que em 2010 o número de mortes de LGBT é o maior desde 1960, quando o registro começou a ser feito e dava conta de 30 casos até 1969. 50 anos depois, o número chega a 205 antes mesmo de acabar o ano, um recorde.São 205 mortes de LGBT registradas entre janeiro e novembro deste ano (que ainda nem terminou), contra 198 durante todo o ano de 2009. “Nunca se matou tanto homossexual no Brasil quanto agora”, resume. Segundo ele, nesta década já foram assassinados 1.429 LGBT – contando apenas os casos dos quais se tem notícia. Mott apresentou os dados durante o “Seminário sobre Assassinatos de LGBT”, realizado em Brasília no último dia 24 pelas comissões de Direitos Humanos e Minorias e de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
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