A Justiça do Trabalho de Minas Gerais condenou nesta semana, por danos morais, uma empresa de nome não divulgado a pagar R$ 30 mil de indenização a um funcionário homossexual que foi ofendido por seu superior hierárquico por ser gay. No processo, o funcionário contou que constantemente era alvo de brincadeiras por parte de seu chefe, que se referia a ele usando termos pejorativos e fazendo comentários maldosos. A juíza substituta Sandra Maria Generoso Thomaz Leidecker, da 29ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, entendeu que “os atos praticados pelo coordenador da reclamada são de tamanha gravidade que se pode concluir que o quadro depressivo foi a resposta imediata do autor às agressões morais sofridas”. Com seu nome mantido em segredo de Justiça, ele alega ter tentado conversar com o chefe, mas não deu resultado. Ele então passou a apresentar um quadro de depressão e foi afastado do trabalho – quando voltou ficou sabendo que seu superior havia proibido os outros funcionários de conversarem com ele. Os recursos das partes ainda serão julgados pelo Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG).
pride
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