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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Com Cher e Aguilera, Burlesque é repleto de referências gays


Previsto para entrar em cartaz em fevereiro de 2011, o filme Burlesque, do diretor Steven Antin, não deve agradar somente os fãs de Christina Aguilera e da diva Cher, mas também os admiradores de musicais e dos grandes shows de drag. Como já era de se prever – e o que a crítica internacional adiantou - o enredo não é dos melhores (no estilo bem água com açúcar), mas os números musicais (12 ao todo, a maioria protagonizado por Christina) são totalmente coloridos, gays e realmente fascinantes. Entenda:Dentro de um cabaré Burlesque de Los Angeles, a interiorana novata Ali (Christina) se encanta pelas bailarinas comandadas pela veterana-toda-poderosa Tess (Cher). Lá, Ali começa como garçonete, mas devido a sua insistência (e bota insistência nisso) chega cada vez mais perto de subir no palco e arrasar. Quando consegue, seu talento passa a incomodar Nikki (Kristen Bell), a bailarina mais paparicada do local, além de receber uma proposta tentadora de um empresário boa pinta.Embora esta seja a sua estreia nos cinemas (e sua personagem talvez não ganhe tanta popularidade entre o público), Christina manda bem e não compromete as cenas em que precisa atuar. Ao contrário, ganha força nos números musicais em que mostra sensualidade, o vozeirão e prova que não é mais uma cantora fabricada pela indústria musical. Na comunidade gay brasileira, deve agradar principalmente os que gostam dos shows de drags.Já Cher, vencedora de Oscar como melhor atriz, também entra nos musicais e tem dois números diferentes (não dançantes, pois ela quebrou e pé e não pode dançar). A primeira canção é mais animada (com bailarinas, luzes e tudo o que ela tem direito), mas a mais elogiada é a segunda, You Haven't Seen The Last Of Me, (mais pacata, palco escuro, sem platéia, somente Cher e o DJ). A canção venceu o Satellite Awards e concorre ao Globo de Ouro como Melhor Canção original..
Reprodução
O gostoso, a diva e a mocinha de Burlesque
Sua personagem Tess, porém, é praticamente uma cópia do que a artista representa em vida: bem humorada, diva e referência para as novas gerações, haja vista o subtítulo do filme “É preciso uma lenda... para criar uma estrela.” Com certeza, sua presença (e a volta aos cinemas) é um dos grandes atrativos do filme. O BONITÃOParalelo ao Burlesque, Ali se apaixona por Jack (Cam Gigandet, de 28 anos – o bonitão da vez), barman e músico do local, que já é comprometido. Ele recebe Ali para morar em sua casa, depois que a casa da cantora é invadida. E é com Gigandet (mais precisamente pelo seu belo corpo) que o público gay deve babar. Destaque para a cena em que o casal volta do cabaré e o barman acaba fazendo um inusitado strip-tease (com direito a bumbum), antes de finalmente terem a primeira noite de amor.Cam é conhecido pelo personagem Kevin, da série The O.C, e no filme Quebrando Regras. Ele também estrelou a saga Crepúsculo na pele de James. COLORIDOSAos 50 anos, o bonitão Stanley Tucci é um dos personagens gays do musical. Na pele de Sean, Stanley é o parceiro inseparável de Tess. É o gerente de Burlesque e ajuda a diva em toda a estrutura do local. Na cena do casamento de uma das dançarinas, Sean flerta com o DJ Mark (David Walton) e, momentos depois, Ali flagra Mark na casa de Sean, que estava dormindo descamisado. Ambos não sabiam nem mesmo o nome um do outro. Assumidíssimo, o ator Alan Cumming também está no longa e tem até números musicais dentro do filme, sempre cômicos. Ele interpreta Alexis, o mestre de cerimônias. Com Cher, Alan Cumming, Christina, bonitões e muita música de cabaré, Burlesque promete ser um dos filmes mais gays de 2011. Não perca!
cultura gls

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