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domingo, 19 de dezembro de 2010

Evangélicos se preocupavam mais com casamento gay que católicos, diz Gabriel Chalita


Terceiro campeão de votos nas urnas (perdendo somente para Tiririca e Garotinho), o deputado federal eleito Gabriel Chalita (PSB-SP) declarou que grupos evangélicos estavam mais preocupados com o casamento gay que o grupo de católicos. Chamado para fazer a ponte de Dilma Rousseff com os religiosos, Chalita foi responsável pelo discurso de temas polêmicos da candidata eleita pelo PT, como o aborto. Em entrevista à revista Época, Chalita, que chegou até ser cogitado como o próximo ministro da Educação ou da Secretaria de Direitos Humanos, confirmou que sua presença se intensificou no segundo turno, quando a questão religiosa tornou-se fundamental no debate entre Serra e Dilma. “No final do primeiro turno teve uma reunião com várias lideranças religiosas. Eles tinham uma preocupação maior com os evangélicos”, declarou.Levando Dilma para conversar com bispos (em uma reunião, ela chegou a discursar com 30 membros da igreja), Chalita diz que muitos bispos desarmavam os argumentos de outros bispos. O tema mais discutido entre os bispos era o aborto, liberdade religiosa e liberdade de imprensa. Já para a comunidade evengélica, o casamento gay era prioridade. “Para os bispos, o mais forte era aborto. Para os evangélicos, entrava a questão da união civil de pessoas do mesmo sexo.” De acordo com Chalita, os católicos não tocavam muito no debate sobre casamento gay nas reuniões. “Os católicos não falavam muito nisso”, desconversou.
pride

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