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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Paradoxo do Círio de Nazaré, gays da Festa da Chiquita roubam cena nas ruas de Belém


O visitante neófito que chega a Belém do Pará para mais uma edição do Círio de Nazaré acredita a princípio estar na cidade mais religiosa do planeta. Objeto de adoração da festa católica, Nossa Senhora de Nazaré se espalha pela cidade a cada detalhe e em cada canto, em centenas de réplicas, em faixas de saudações, nas preces difundidas pelos alto-falantes, na boca de cada um dos estimados dois milhões de fiéis que peregrinam por Belém seguindo a imagem da santa pelas diversas procissões do segundo fim de semana de outubro.Tanta devoção precisava ter um antídoto, e tem. Espremida entre duas gigantescas procissões, na madrugada do sábado para o domingo acontece a Festa da Chiquita, celebração de diversidade sexual que lota cada esquadro da grande praça da República, bem aos pés do imponente e tradicionalíssimo Teatro da Paz. O ponto de convergência é um palco de dois andares montado de frente para a avenida Presidente Vargas, um dos pontos-chave do trajeto feito pela santa antes e depois de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, simpatizantes e alguns antipatizantes chacoalharem a praça e a avenida.

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