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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

São Paulo terá atuação anti-homofobia focada em setores


A Frente Paulista Contra a Homofobia realizou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na Capital, no último sábado, 29, mais uma reunião, a terceira, com o objetivo de tomar corpo e começar a atuar – uma atuação que deverá ser feita em diversas áreas. E para agir nestes vários campos diferentes, os cerca de 60 militantes presentes no encontro se dividiram em grupos de trabalho específicos, focados em cada pedaço do que é considerado um mosaico de homofobia.Como a violência homofóbica não está apenas nas ruas, como nos casos de agressão na Avenida Paulista em novembro passado, que motivaram a criação da Frente, o novo grupo, suprapartidário, quer atuar sempre se relacionando entre si nas áreas da escola, trabalho, mobilização social, imprensa e relações institucionais e advocacy – que vai ficar responsável pela interface entre movimento LGBT e órgãos do Judiciário, Legislativo e Executivo principalmente. “A rede pode atuar também como mais um ponto para receber denúncias de homofobia”, sugere Franco Reinaudo, titular da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (Cads) da Prefeitura de São Paulo. Essas denúncias serão o material de análise de outro grupo de trabalho, o de observatório, que tem como meta fazer o levantamento dos dados da homofobia, organizá-los e trabalhar com eles em busca de soluções para o problema. “Um observatório é importante para analisar a cartografia da homofobia, como se faz hoje em dia com a AIDS, saber onde tem mais casos de violência, quais regiões estão mais violentas,” esclarece Beto de Jesus, do Instituto Edson Néris, completando ainda que “com isso, você tem como dialogar com o Poder Público. Porque sem dados não se faz política pública”.Em uma tarde de bom humor predominante, a Frente definiu como missão enfrentar a homofobia e mobilizar a sociedade para isso, tirar o discurso pelo fim da intolerância do gueto, como foi a repercussão dos ataques que motivaram a criação da Frente. Os diálogos continuam sendo feitos todos os dias, mas por meio da internet. Para participar da movimentação virtual da Frente Paulista Contra a Homofobia é só clicar aqui.
pride

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