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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Crítica: filme protagonizado por hacker lésbica é um dos indicados a prêmio gay


A Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação - GLAAD, acertou em cheio ao indicar "A Menina que Brincava com Fogo" ao prêmio de melhor filme do circuito comercial. A produção sueca-dinamarquesa é a segunda parte de uma trilogia inspirada nos best sellers da coleção "Millenium", de Stieg Larsson. A trama é protagonizada por Lisbeth Salander, uma hacker lésbica interpretada magistralmente por Noomi Rapace. Se em "Os Homens que não Amavam as Mulheres", primeiro filme da saga, a moça já roubou a cena ao ajudar o jornalista Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist) a solucionar uma emaranhada rede de crimes, nesta continuação só dá ela. Tatuada, com visual dark e sempre com um cigarro entre os dedos, Lisbeth se vê obrigada a lidar com traumas e segredos de seu passado cheio de episódios de abusos para ser, mais uma vez, a chave de um mistério que Blomkvist quer desvendar: assassinatos envolvendo um esquema de tráfico de mulheres para prostituição. Fontes que ajudariam o jornalista a escancarar a história aparecem mortos e a hacker logo passa a ser a suspeita número 1 da polícia. Dona de uma coragem sem limites, nervos de aço e alguma frieza, Lisbeth se joga em uma investigação paralela para provar sua inocência. Ela segura a onda mesmo quando sua namorada é capturada pelos verdadeiros vilões. O filme é tenso, intrigante e vale muito a pena. Mas não o assista caso não tenha visto antes "Os Homens que não Amavam as Mulheres", já que as tramas estão bastante ligadas. Dificilmente você vai resistir a ver "A Rainha do Castelo de Ar", último filme da série na versão sueca.Em tempo: Recentemente Hollywood comprou os direitos da trilogia para gravar sua versão dos três filmes. O primeiro já está sendo rodado. Daniel Craig foi escalado para viver o papel de Mikael Blomkvist, enquanto Lisbeth Salander será interpretada pela desconhecida Rooney Mara. A atriz fez um papel secundário em "A Rede Social". A gente acha que a versão hollywoodiana dos filmes é totalmente desnecessária, já que os originais contam com ótimas atuações e não ficam devendo em nada sob aspectos técnicos. De qualquer forma, ficamos na torcida para que Rooney Mara consiga conduzir um papel tão denso quanto o da bravíssima dama de ferro Lisbeth Salander.
cultura gls

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