Sempre me perguntam quais as dúvidas mais frequentes no consultório. Além das dificuldades de ereção e ejaculação precoce, o tamanho do pênis também parece incomodar a maioria dos homens. Sempre avalio alguns reflexos, a elasticidade peniana e a presença de placas, nódulos, infecções... Muito comum é me deparar com a tortuosidade peniana. Interessante que mesmo homens com grandes curvaturas dificilmente buscam entender o que houve. Alguns nascem com o tortuosidade, o que é conhecido por Tortuosidade Congênita ou do Jovem e outros passam a apresentá-la com o tempo, também chamada Doença de Peyronie ou Tortuosidade Adquirida. Quando percebemos que o pênis sempre apresentou a curvatura devemos nos preparar pois ela pode evoluir, uma vez que a curvatura pode levar a microtraumas que acentuam o problema. Há também casos de fratura peniana, pois o pênis curvilíneo muitas vezes escapa durante a penetração podendo romper, segundo termos médicos, a túnica albugínea que acompanha os corpos cavernosos. Essa é uma emergência médica que causa muita dor e hematoma local logo após se ouvir um grande estalo. Quando percebemos que há uma tortuosidade que nem sempre existiu o primeiro passo é impedir que piore. Muitas vezes o tratamento para as tortuosidades é cirúrgico. Antigamente não utilizávamos enxerto e com isso havia redução do tamanho do membro. Hoje a técnica permite a correção sem diminuição e o procedimento é feito apenas com anestesia local e sedação. No dia seguinte o paciente vai para casa com pênis retinho. O difícil é não estreá-lo logo, pois é necessário um mês e meio de abstinência sexual. Mas vale a pena!
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