A Faculdade de Minas, na cidade de Muriaé, Minas Gerais, cancelou um seminário sobre inclusão social por causa de um cartaz que trazia a ilustração de duas mulheres se beijando. O cartaz com imagem lésbica (e também com imagem de pessoas negras, indígenas e deficientes físicos) também provocou a demissão da coordenadora do curso de Serviço Social da faculdade.A direção da Faminas afirmou, ao jornal O Globo, que a ex-coordenadora do curso sugeriu um cartaz que não teria sido aceito, por não respeitar regras de layout já previstas pela instituição. “A faculdade não tem nenhum preconceito. Nós temos normas internas de divulgação”, tentou explicar o procurador da Faminas, Eduardo Goulart Gomes. Já a ex-coordenadora do curso de Serviço Social, Viviane Pereira, diante da recusa, preferiu cancelar o evento. “Baseada no meu código de ética, nos princípios que constam no projeto ético-político que a profissão de Serviço Social tem, eu optei por cancelar o evento e informar aos alunos e aos palestrantes o motivo desse cancelamento”. Marina Castro, representante do Conselho Regional do Serviço Social, afirma que a ex-coordenadora está respaldada pelo Código de Ética Profissional. “Um dos nossos preceitos é a eliminação de toda forma de preconceito e o respeito à diversidade. Então ela está respaldada pelo Código de Ética”, declarou.A matéria finaliza com o depoimento do presidente do Movimento Gay de Minas Gerais, Marco Trajano: “Apesar de permitir que o tema seja abordado, ela não permite a associação da imagem à questão do combate à homofobia. Isso para nós é um contrassenso e nós vamos questionar isso”, disse.
pride
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