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terça-feira, 25 de maio de 2010

Vereador Carlos Apolinário pede fim de privilégios aos gays


Lá vem Carlos Apolinário mais uma vez. O vereador do Democratas de São Paulo que apresentou projeto pedindo a proibição da realização da Parada Gay na Avenida Paulista criticou nesta semana o apoio dado pelo poder público municipal à criação do Centro de Informações Turísticas GLS (CIT-GLS). A iniciativa, que está em funcionamento no Casarão Brasil desde 18 de maio, tem apoio da Prefeitura da cidade por meio da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual. Mas na visão de Apolinário, seu companheiro de partido Gilberto Kassab não deveria dar aval à ideia, já que um prefeito "tem que governar para todos". Ainda de acordo com o vereador, o apoio do município ao CIT-GLS concede um privilégio aos homossexuais."Se os homossexuais e a ONG instalada lá quisessem fazer um centro de referência por conta própria é um direito deles. Agora, a Prefeitura não pode assumir um espaço dando privilégio a uma atividade. É a mesma coisa que criar um centro de informações só sobre evangélicos ou macumba", vociferou.Apolinário, que é evangélico da Igreja Assembleia de Deus, nega ser homofóbico. "Eu não tenho homofobia, convivo bem com gays. Meu cabeleireiro é gay, um amor de pessoa. Quando chego ao salão, ele me beija no rosto", garantiu. Mas o vereador parece não lembrar do quanto São Paulo lucra com a realização da Parada Gay. A expectativa da SPTuris é que em 2010 o evento injete nada menos que R$196 milhões na economia da cidade, boa parte deste montante movimentado por turistas LGBT.
pride

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