Há poucos dias o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou a prática sexual como o combate de diversos males, no entanto, deve-se respeitar o ritmo de cada um e evitar o uso sem necessidades de remédios que aumentem a potência sexual. O conhecido "Azulzinho" é comercializado em vários locais. Além dos riscos que todos conhecem como de infarto, derrame e até mesmo morte, existem diversos efeitos colaterais. Medicamentos deste tipo devem ser utilizados somente quando houver uma recomendação médica, o que só ocorre quando o indivíduo de fato apresenta uma disfunção erétil e não tem histórico de problemas que as contra-indicações poderiam acarretar. O uso indiscriminado, associado a bebida alcoólica potencializa ainda mais os riscos. O pior é que não é feito um tratamento e o medicamento passa a ser uma muleta que é difícil de ser deixada de lado. É comum o paciente relatar que não tem relações sem estar sob efeito dessas substâncias. Sabemos que para termos um bom desempenho é fundamental que tenhamos auto-confiança, mas não podemos obtê-la através do medicamento. Não seria mais interessante realizar um tratamento e resolver o problema? Por isso é tão importamte não se aventurar com o "Azulzinho" e buscar um especialista para tirar estas dúvidas.**Dr. Ricardo Caniato é diretor médico e responsável técnico da Clínica Promen. Quinzenalmente ele publica artigos com base em dúvidas de leitores do Mix. Se você tem sua pergunta, envie-a por e-mail para este endereço.
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