Alegria das donas de casa e dos gays que curtem programas femininos ou de auditório, a personagem Mama Bruschetta está no ar em duas emissoras. Mulheres, da TV Gazeta, e Programa Silvio Santos (SBT). Senhora robusta, alegre e com algumas alfinetadas nos famosos, ela também está em cartaz na peça “Miss Brasil Sou eu”, de Ronaldo Ciambroni, encenada às quintas-feiras no teatro Santo Agostinho, na capital paulista.Na pele da Miss São Paulo, o arcebispo que quer ser Miss, ela canta, desfila (com direito a traje de banho!), e alegra o público. Em entrevista ao Mix Brasil, o ator Luis Henrique fala sobre a carreira e da forte personagem conhecida como Mama Bruschetta: “É meu alter-ego”.Muita gente sequer sabe se a Mama é homem ou mulher. Fora do personagem, vemos você com o cabelo cumprido, as unhas pintadas... Afinal, a Mama já ocupou parte da vida do Luis?É a mesma pessoa. Posso dizer que a Mama é meu alter ego. Muita gente me chama de Mama e eu não me importo. Ela é tudo aquilo que a gente quer por para fora. É um personagem incrível. E como é ser a alegria de senhoras e do público gay?É gostoso, mas nem sempre foi assim. A Mama nem sempre foi bem vista. No início, em 2000, ela era uma mafiosa, vestia-se de preto e falava mal de todo mundo. O Clodovil apresentava o programa Mulheres e criou esse personagem muito cáustico. Por causa dele me indispus com muita gente. Esse até é o meu jeito, mas a gente não precisa depreciar o inimigo. De qual maneira conseguiu dar essa virada?Quando ele foi para outra emissora e a Cátia Fonseca começou a apresentar, ela disse que não queria trabalhar com aquela Mama. Chegou a dizer: "Eu não quero aquela mulher horrorosa aqui". Daí a produção achou melhor reformular. E ela voltou melhor, mas ainda com alguma malícia. Como é estar em dois programas de televisão?É uma delícia. Com a Cátia temos uma amizade muito gostosa e cada uma respeita o espaço da outra. Só não gostei quando mostraram meu chuchu. Com o Silvio eu também adoro. Ele arranjou um jeito de brincar com o público. Ele me respeita, me chama de gordona. Isso não tira pedaço. É um privilégio trabalhar com ele. E agora também está no teatro como um arcebispo que quer ser miss...O Ronaldo Ciambroni me convidou e eu aceitei. E essa não é uma peça que exige muito de mim. É um desfile, que antes era feito pela Kaká di Poli. A gente vai lá, faz a bonita e o público elege. Eu já fui Miss, mas prefiro não ser a escolhida. A coroa pesa muito (risos).É verdade que você faz uma novena para os famosos?É verdade. Coloco todos os artistas que estão em um momento ruim em minha novena. É uma novena interminável. Já coloquei a Amy Winehouse, Lindsay Lohan, o Rafael Ilha... Eu acredito muito no poder da fé, mas não sou carola.
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