Dezenas de manifestantes tomaram as ruas do centro de Havana no último sábado, 15 de maio, para protestar contra a homofobia e pedir por direitos homossexuais em Cuba. A Jornada contra a Homofobia promovida no país de Raúl Castro fez parte das comemorações mundiais do Dia Internacional Contra a Homofobia, celebrado no dia 17 de maio, e contou com a presença da filha do presidente, Mariela Castro, diretora do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex).
“Estamos aqui, cubanos e cubanas, para seguir lutando pela inclusão, para que esta seja a luta por todas e todos”, bradou Mariela durante a manifestação. A psicóloga de 47 anos ressaltou que o Cenesex continuará lutando pela mudança de identidade de transexuais e a união civil entre pessoas do mesmo. Em 2008, após 20 anos de proibição, voltou a ser permitida em Cuba a realização de cirurgias de transgenitalização, conhecida popularmente como cirurgia de mudança de sexo. Embora o instituto dirigido por Mariela venha promovendo mudanças na imagem do país em relação a forma com que trata sua população LGBT, denúncias de perseguição da polícia a homossexuais continuam constantes. Na semana passada, o ativista gay cubano Aliomar Janjaque, membro da fundação Reinaldo Arenas, afirmou que cerca de sete centenas de gays encontram-se na prisão em Cuba “pelo simples fato de serem homossexuais”. “Eu já perdi a conta de quantas vezes fui detido pela polícia para interrogatório nos últimos doze meses”, contou Janjaque à espanhola Interviú, citando como exemplo da arbitrariedade do governo cubano a prisão de seis jovens gays em janeiro último por "periculosidade pré-delitiva". Ou seja, eles teriam sido presos (e condenados a penas entre dois a três anos de prisão) porque o governo de Raul Castro acredita que eles são “propensos” a cometer um crime no futuro. O ativista ainda fez questão de alertar para o que define como “falsa imagem” de aceitação LGBT que tem sido passada ao exterior por Mariela Castro. “Muitas pessoas se permitem ser enganadas pela propaganda gay friendly de Mariela Castro”, lamenta Janjaque. “Mas a Revolução e o governo cubano ainda são homofóbicos e os gays cubanos continuam a ser perseguidos”, ressaltou.
“Estamos aqui, cubanos e cubanas, para seguir lutando pela inclusão, para que esta seja a luta por todas e todos”, bradou Mariela durante a manifestação. A psicóloga de 47 anos ressaltou que o Cenesex continuará lutando pela mudança de identidade de transexuais e a união civil entre pessoas do mesmo. Em 2008, após 20 anos de proibição, voltou a ser permitida em Cuba a realização de cirurgias de transgenitalização, conhecida popularmente como cirurgia de mudança de sexo. Embora o instituto dirigido por Mariela venha promovendo mudanças na imagem do país em relação a forma com que trata sua população LGBT, denúncias de perseguição da polícia a homossexuais continuam constantes. Na semana passada, o ativista gay cubano Aliomar Janjaque, membro da fundação Reinaldo Arenas, afirmou que cerca de sete centenas de gays encontram-se na prisão em Cuba “pelo simples fato de serem homossexuais”. “Eu já perdi a conta de quantas vezes fui detido pela polícia para interrogatório nos últimos doze meses”, contou Janjaque à espanhola Interviú, citando como exemplo da arbitrariedade do governo cubano a prisão de seis jovens gays em janeiro último por "periculosidade pré-delitiva". Ou seja, eles teriam sido presos (e condenados a penas entre dois a três anos de prisão) porque o governo de Raul Castro acredita que eles são “propensos” a cometer um crime no futuro. O ativista ainda fez questão de alertar para o que define como “falsa imagem” de aceitação LGBT que tem sido passada ao exterior por Mariela Castro. “Muitas pessoas se permitem ser enganadas pela propaganda gay friendly de Mariela Castro”, lamenta Janjaque. “Mas a Revolução e o governo cubano ainda são homofóbicos e os gays cubanos continuam a ser perseguidos”, ressaltou.
uol
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