A agente comercial Márcia Cristina Tomé Líbano está acusando o Itaú Unibanco de discriminação. Ex-funcionária de uma agência bancária em Campo Grande, Rio de Janeiro, Márcia alega ter sido mandada embora depois que o gerente geral César Ribeiro tomou conhecimento da relação que ela mantém com Maria Serpa. Márcia conta que as perseguições por conta de sua orientação sexual começaram em 2009, incluindo questionamentos mais que indiscretos feitos por César Ribeiro. Em uma das reuniões que teve com a ex-funcionária, o gerente teria perguntado sobre detalhes sexuais da relação de Márcia e Maria. Ele teria perguntado se ela era "o homem ou a mulher". Mesmo tentando se esquivar das provocações, a bancária teria continuado na mira do gerente, que insistia em intrometer-se em sua vida pessoal. Em abril deste ano Ribeiro acionou a Inspetoria do banco alegando que a conta Márcia apresentava uma movimentação financeira não condizente com seu salário. A funcionária então explicou que usava sua conta para receber depósitos de sua companheira e pagar despesas do casal. Nada ficou provado contra a bancária, que mesmo assim foi demitida em 26 de abril. Em sua justificativa, César Ribeiro alegou "contenção de despesas".Agora o sindicato da categoria tenta pressionar pela reintegração de Márcia ao quadro de funcionários do banco, além de exigir que o Itaú Unibanco se pronuncie publicamente sobre o assunto.
pride
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