Uma quadrilha formada por seis pessoas foi denunciada com pedido de prisão preventiva por explorar travestis nos calçadões do bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. A denúncia feita pela promotora Ana Lúcia Melo, da 25ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, pede a abertura de ação penal contra os acusados por "rufianismo", ou seja, por crimes de tirar proveito da prostituição allheia, tráfico interno de pessoas para fins de exploração sexual e submissão de criança ou adolescente à prática da exploração sexual.Cinco integrantes da quadrilha já haviam sido presos temporariamente no último dia 8 de setembro, durante uma operação chamada Babilônia II. A quadrilha opera desde agosto de 2002 e, segundo a denúncia, "tinha total controle de toda a prostituição feita por travestis em Copacabana", exigindo mediante ameaças o pagamento de R$ 50 a R$ 150 por semana, em troca da "autorização" para se prostituir no bairro. No caso de descumprimento das regras impostas, cobravam-se "multas" de R$ 500 a R$ 1.000. Acredita-se que grupo explorava entre 60 e 120 travestis, dependendo da época do ano. Entre as vítimas da exploração sexual havia várias adolescentes. Os denunciados traziam muitas travestis de Minas Gerais e São Paulo que eram "alojados" em um apartamento na Avenida Princesa Isabel e cada uma pagava entre R$ 10 e R$ 30 pela vaga.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Tem que aproveitar e acabar com os travestis que poluem nosso bairro
Postar um comentário