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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Promotora denuncia quadrilha por explorar travestis no Rio de Janeiro


Uma quadrilha formada por seis pessoas foi denunciada com pedido de prisão preventiva por explorar travestis nos calçadões do bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. A denúncia feita pela promotora Ana Lúcia Melo, da 25ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, pede a abertura de ação penal contra os acusados por "rufianismo", ou seja, por crimes de tirar proveito da prostituição allheia, tráfico interno de pessoas para fins de exploração sexual e submissão de criança ou adolescente à prática da exploração sexual.Cinco integrantes da quadrilha já haviam sido presos temporariamente no último dia 8 de setembro, durante uma operação chamada Babilônia II. A quadrilha opera desde agosto de 2002 e, segundo a denúncia, "tinha total controle de toda a prostituição feita por travestis em Copacabana", exigindo mediante ameaças o pagamento de R$ 50 a R$ 150 por semana, em troca da "autorização" para se prostituir no bairro. No caso de descumprimento das regras impostas, cobravam-se "multas" de R$ 500 a R$ 1.000. Acredita-se que grupo explorava entre 60 e 120 travestis, dependendo da época do ano. Entre as vítimas da exploração sexual havia várias adolescentes. Os denunciados traziam muitas travestis de Minas Gerais e São Paulo que eram "alojados" em um apartamento na Avenida Princesa Isabel e cada uma pagava entre R$ 10 e R$ 30 pela vaga.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tem que aproveitar e acabar com os travestis que poluem nosso bairro