Dispostos a angariar mais votos, principalmente dos gigantescos grupos religiosos, o candidato a presidência José Serra e o vice, Índio da Costa, atenderam o pedido das lideranças evangélicas e disseram que não apoiarão o direito dos homossexuais. De acordo com o jornal "O Dia", Índio declarou que vai condenar principalmente o Projeto de Lei 122/2006, apresentado em 2001 pela então deputada Iara Bernardi (PT) que transforma em crime a discriminação a homossexuais. Para ele, a proposta vai contra a liberdade de expressão, mesmo que a manifestação seja considerada homofóbica. Como exemplo, o vice de Serra teria dito ainda, que, caso o projeto torne-se lei, um dono de restaurante será preso caso um casal gay queira fazer sexo em seu estabelecimento. O vice reconheceu que tem sido procurado por religiosos nos últimos dias, interessados em apoiar a chapa de Serra. Na quarta-feira, 6, Índio se reuniu com 30 líderes evangélicos para segurar apoio, entre eles da Assembléia de Deus. Entre os que apoiam Serra está Silas Malafaia.O PL/122 foi aprovado pela Câmera em 2006 e aguarda para ser votado no Senado. A proposta tem sido ataca por lideranças religiosas, principalmente pela bancada evangélica.Atualização às 16h18:Pelo Twitter, Índio da Costa negou que tenha feito as declarações e acusa o "O Dia" de ter deturpado suas falas. “Não somos contra nenhum direito civil de homossexuais. O Dia, jornal ligado ao José Dirceu, deturpou minhas palavras”, escreveu.De acordo com Índio, sua candidatura defende todos os direitos dos homossexuais. E defende a liberdade de expressão religiosa, sem ofensas. “Defendendo direitos civis dos homossexuais e a liberdade de todos, inclusive de as igrejas orientarem os féis segundo seus valores”, disse.
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