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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Parada de BH reuniu 30 mil. Veja fotos


Nesse domingo, 25, cerca de 30 mil pessoas saíram às ruas, de acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, durante a 13ª Parada LGBT de Belo Horizonte. O evento, organizado pela ONG Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual (Cellos), contou com quatro trios, seguiu o mesmo trajeto das duas últimas edições e recebeu entidades e personalidades de todo o país, além de vários políticos, afinal, é período eleitoral. Neste ano, o tema escolhido faz alusão ao voto consciente da comunidade gay e possui o seguinte slogan: “Nosso voto quer respeito, nossa luta é por direitos”.Como nos outros anos, por volta de 11h, teve início a concentração na Praça da Estação, ponto de referência da capital mineira que abriga uma estação de trem com conexão Belo Horizonte-Vitória. Pontualmente às 16h, os quatro carros - Militância, Extra FM, Gis Club/Minas Um Luxo e Cellos/Jovem Pan - seguiram trajeto pela Rua da Bahia, Avenida Afonso Pena e, por volta das 19h, se dispersaram na Rua Professor Moraes.O militante do Cellos, Carlos Magno, disse que 2010 merece mais atenção da comunidade LGBT. “Neste ano, a Parada é especial, pois levanta a questão do voto consciente. Fizemos algumas ações nesse sentido, entre elas, a campanha Ficha Limpa da Homofobia”, disse o ativista, referindo-se a essa iniciativa que aplicou questionários nos candidatos às eleições e avaliou quais eram as propostas desses dirigidas ao público gay.Pela segunda vez na Parada de BH, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, elogiou a organização e agradeceu o convite. “Em Belo Horizonte, há o caráter festivo, sem perder o tom de reivindicação. Achei interessante a união dos grupos, que é bem marcante”, disse ao Mix.Também presente, o deputado federal e candidato à reeleição, Nilmário Miranda (PT), criador do programa “Brasil sem homofobia”, afirma que o Brasil está atrás de países como Argentina por um único motivo. “Já tivemos vários avanços, mas o problema com a não aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo e do PLC 122 (projeto de lei que criminaliza homofobia) está no Congresso”, aponta. Em bate-papo com o Mix, conta que faz parte dessa jornada há 15 anos. “A mobilização da comunidade LGBT é um dos movimentos sociais que mais crescem no país. Para erradicar a homofobia, é preciso investir em mudanças por meio da educação e da cultura”, defende.Em se tratando de Paradas, há sempre controvérsia em relação ao quorum. No trio Militância, foi anunciado o público de 100 mil. Nessa segunda, 26, os jornais de Belo Horizonte também não chegaram a um acordo: O Tempo deu 30 mil, o Estado de Minas divulgou 100 mil, enquanto o Hoje em Dia trabalhou com a margem de 50 mil.
pride

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