A cidade do Rio de Janeiro acaba de ganhar um mega centro que vai atender a população LGBT em diversas áreas _jurídica, psicológica, saúde e segurança. O Centro de Referência contra Homofobia, Intolerância Religiosa e Discriminação a Portadores de HIV foi inaugurado nesta quinta-feira, 1o, em um andar inteiro da Central do Brasil, no centro do Rio. Os centros ocupam todo 7º andar do prédio da Central do Brasil, e foi doado pela Secretaria de Segurança Pública.“É um marco histórico. É uma resposta concreta do estado contra a violência às pessoas que pertencem a esses segmentos da sociedade”, afirmou Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos do governo estaudal, na ocasião da inauguração. “É o primeiro estado do Brasil a ter um espaço que concentra esses centros de referência, e vamos fazer ações concretas em prol desses grupos, que ganharam uma estrutura para a defesa e promoção das suas causas”, completou Cláudio. Além de Cláudio, o Ministro do Meio-Ambiente Carlos Minc e a mãe do jovem Alexandre Ivo, de 14 anos, assassinado por homofóbicos em São Gonçalo, também compareceram. “O Rio é composto por uma biodiversidade cultural, sexual e religiosa admirável”, discursou Carlos Minc. "Casos como de Alexandre Ivo devem ser emblemáticos e que a impunidade é uma tragédia”, completou.Também estiveram presentes os Deputados Federais Chico Alencar e Cida Diogo, Lena Peres, Subsecretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República e Igo Martini- Coordenador de Promoção dos Direitos de LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O professor Márcio Tadeu, representando o Reitor da Uerj Ricardo Vieiralves e o Laboratório Integrado em Diversidade Sexual, Política e Direitos da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da Uerj, a presidente da Astra-Rio, Majorie Marchi, Mãe Beata de Iemanjá, representando a diversidade religiosa e Jucimara Moreira representando as pessoas vivendo com Aids.O espaço sediará o Disque Cidadania LGBT, 24 horas por dia, com 14 atendentes, para denúncias e atendimento às vítimas de violência e discriminação.
O telefone, gratuito, é 0800-0234-567.
central
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