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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sobrinha de Fidel Castro diz que a homofobia praticada em Cuba foi "um erro"


Mariela Castro está tentando modificar o Código de Família de Cuba em favor dos GLBTs
Em entrevista ao jornal mexicano La Jornada, Mariela Castro, a sobrinha de Fidel Castro, que também é a sexóloga responsável pelo Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba (Cenesex), reconheceu que a homofobia oficial desenvolvida pelo regime cubano nas últimas décadas foi “um erro”.
A sobrinha do ditador e filha do presidente em exercício de Cuba, Raúl Castro, declarou que “os erros que seu país cometeu foram muito similares aos que se cometem em muitos países, ainda que se esperasse que em uma revolução socialista não pudesse existir erros desta espécie já que a revolução lutava pela emancipação das pessoas”. Mariela disse ainda que a ideologia desta época estava muito permeada de homofobia e preconceitos e que os partidos comunistas eram muito homofóbicos.
A diretora do Cenesex está tentando modificar o Código de Familia de Cuba, em vigor desde 1975. Para isso, ela anunciou no início do ano passado um projeto de lei que reconheceria os direitos à identidade e atenção clínica aos transexuais, entretanto, a iniciativa ainda está à espera dos trâmites legislativos. Se for aprovada, a medida garantirá também o direito a livre orientação sexual, respeito familiar e a reivindicação de direitos trabalhistas, patrimoniais e de adoção por casais do mesmo sexo.

Um comentário:

O outro lado da notícia disse...

Chamar Fidel Castro de "ditador" é um preconceito ideológico incabíbel. A democracia revolucionária de Cuba não dá nenhuma margem para essa denominação. Quem a utiliza é a direita, por da sua mpidia - principalmente a Folha de S. Paulo e sua "ditabranda". Em site que tem o dever de lutar contra todo tipo de preconceito, esse termo não fica nada bem.

Abraço.