Representantes das três esferas do poder público e da sociedade civil organizada se reuniram em entrevista coletiva na manhã deste domingo, 6, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para abrir oficialmente a 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Com presença do governador Alberto Goldman (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (DEM), o tom dos discursos foi de apoio ao movimento LGBT e de defesa da cidadania de todos de forma igual.O presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT), Alexandre Santos, lembrou que neste ano a campanha é “Vote contra a homofobia. Defenda a cidadania” e tem como objetivo lembrar que “como eleitores podemos decidir destinos. Vamos eleger candidatos laicos e respeitosos”. Titular da Coordenação Nacional LGBT, Mitchelle Meira fez coro e completou que “o Governo Federal vem trabalhando na inclusão do tema LGBT”, citando as últimas conquistas do movimento como exemplos.Todo esse apoio continuou nas palavras do governador paulista, que se mostrou otimista ao dizer que “se a gente pensar nos últimos 10 anos o movimento teve ganhos fantásticos, especialmente em São Paulo. Desde 2001 temos uma legislação específica e de lá pra cá várias ações foram realizadas nesta direção”. Mas ele reconhece que “é preciso ainda avançar muito para que todos se sintam iguais neste país”.Já o prefeito Gilberto Kassab lembrou que neste ano a segurança da Parada será garantida por 1.300 policiais militares, 600 da Guarda Municipal e mais 400 seguranças particulares. Tudo isso “para a Parada mostrar sua importância e nós mostrarmos nosso respeito pela diversidade sexual”. Titular da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (Cads), Franco Reinaudo também lembrou da segurança informando que “quem cometeu os crimes na Parada do ano passado foram pessoas que não pertencem ao movimento. A Parada tem menos ocorrências do que qualquer jogo de futebol”.
pride
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