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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Crime de homofobia


Infelizmente, a legislação brasileira é omissa no que tange à discriminação baseada na orientação sexual do indivíduo. O que ocorre é a necessidade de uma formulação legal urgente, a fim de acabar, ou pelo menos, reprimir tanta violência praticada contra os homossexuais, justamente porque não há amparo legal. Violências físicas são comuns, levando o Brasil ao ranking de país mais violento do mundo quando o assunto é homossexualidade. Mas, além disso, há uma outra espécie de violência que deveria ser observada pelas autoridades: a violência religiosa. Muito membros de instituições religiosas adotam pontos de vista liberais e outros preferem defender posições mais conservadoras com relação à sexualidade. As discordâncias são profundas e parecem sem solução, pelo menos a curto prazo. A homofobia acaba ganhando espaço e muitos dos atos violentos praticados contra homossexuais se dá a partir da noção deturpada pela religião de que a homossexualidade deve ser destruída. Enquanto este conflito religioso sobre o que é e o que não é permitido, em termos de religiosidade, continuar sem solução, muito sofrimento e inúmeros suicídios ocorrerão dentro da comunidade homossexual. O "banimento" destes indivíduos permanecerá num nível altíssimo e inúmeras mortes e suicídios continuarão a ocorrer enquanto muitos religiosos insistirem a levar a aversão à homossexualidade que suas igrejas pregam e estendê-as como ódio pelos homossexuais. Acredita-se que esta "homofobia sistematizada" (senão dizer, "organizada") é, atualmente, responsável pelas mortes de jovens homossexuais num grau semelhante à responsabilidade pelo extermínio de bruxas e outros"heréticos" durante a Idade Média e a Renascença. É preciso observar, urgentemente, qual é o verdadeiro papel da religião quando o assunto é homossexualidade: Incitar o ódio e a violência ou amar o próximo como a si mesmo

Um comentário:

Anônimo disse...

Em 20 de outubro, mais um caso de assassinato motivado por homofobia. Dessa vez, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Cláudio Alves dos Santos trabalhava no Disque Defesa Homossexual (DDH) e foi um dos responsáveis pela identificação das três vítimas homossexuais assassinadas em chacina ocorrida na Baixada Fluminense, em março do ano passado. No mês passado, Paulo de Souza Santiago, conhecido como Ana Paula, foi morto a tiros, na madrugada do dia 22, em frente a sua casa, em Porto Velho, Rondônia. O caso de Adamor está em andamento no Tribunal de Justiça do Amazonas. Os outros dois ainda estão sendo investigados pela polícia.