A Parada Gay de Teresina, no Piauí, pode ir parar na Justiça. A prefeitura da cidade não liberou a avenida mais liberada da cidade, a Frei Serafim, para o evento, como queria os organizadores, o Grupo Matizes. O grupo pediu que a avenida fosse liberada para a Parada no dia 26 de agosto, uma sexta-feira, a partir das 17h30. Mas o prefeito Elmano Ferrer, do PTB, alegou que o dia e a hora são impróprios para o evento, por tratar-se de uma via muito movimentada, mas ofereceu a mesma Avenida, no domingo, 28, a qualquer hora. O Matizes não topou e o caso pode ter de ser resolvido na Justiça. Desde o início de sua realização, a 'Parada Gay de Teresina' acontece no Centro, a partir da Praça da Bandeira em trechos menos movimentados, até chegar à Praça Pedro II."O que acontece é que querem que o prefeito libere a Frei Serafim às 17h de uma sexta-feira. Você já pensou no caos? Se sem a parada já temos o trânsito que temos, imagina com a Frei Serafim interditada", disse o Prefeito, que nega ter proibido a Parada, apenas aconselhado que ela acontecesse no domingo. "Não aceito discriminação e nenhum tipo de preconceito. Sou inclusive amigo das lideranças do grupo Matizes. Mas vamos procurar um horário melhor. Um dia de domingo com certeza estaria liberado".
O grupo Matizes já protocolou pedido junto ao Núcleo da Fazenda Pública para que o Ministério Público entre no caso. "No domingo, as ruas de Teresina estão desertas. Portanto, não teria sentido fazermos a Parada, pois o nosso objetivo é justamente dialogar com a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade. Se não há ninguém nas ruas, nós vamos dialogar com quê?", questiona Carmem Ribeiro, coordenadora geral do Matizes.
O grupo Matizes já protocolou pedido junto ao Núcleo da Fazenda Pública para que o Ministério Público entre no caso. "No domingo, as ruas de Teresina estão desertas. Portanto, não teria sentido fazermos a Parada, pois o nosso objetivo é justamente dialogar com a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade. Se não há ninguém nas ruas, nós vamos dialogar com quê?", questiona Carmem Ribeiro, coordenadora geral do Matizes.
pride
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