A EF informa: autoridades do Equador fecharam clínicas ilegais que consideravam homossexualidade uma doença e que ofereciam "cura" a ela. Grupos LGBT do país acreditam que existem ainda 200 clínicas que oferecem cura de gays no país. "Dizem que são 200 no país, é possível. Se nós fechamos quase 30, seria muito importante que denunciassem (os afetados) para que todas (as clínicas ilegais) fossem fechadas", disse em entrevista o vice-ministro da Saúde Pública do Equador, Nicolás Jara.Karen Barba, da ONGCausana, disse que as clínicas de "cura" para gays funcionam disfarçadas de centros de reabilitação para de dependentes químicos.Um das internadas falou à agência de notícias. Paola Ziritt, 28 anos, sofreu abusos - inclusive sexuais -, insultos e tortura, como ficar algemada, permanecer dias sem comer e levar surras. Os guardas do estabelecimento chegaram a jogar urina e água gelada nela. "Foi humilhante, horrível", afirmou Ziritt, que sofreu tudo isso em apenas três meses no centro, algemada em um quarto sem nada, nem sequer luz. A mãe de Ziritt foi quem a internou na clínica, pois na época acreditava em "cura" para a homossexualidade, mas depois acabou tirando-a de lá após receber uma carta secreta da filha.
mix
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