A polícia nacional espanhola deteve 14 pessoas, várias delas brasileiras, ligadas à rede de exploração sexual masculina no país. Divulgada no jornal “El País”, a informação é de que cerca de 60 a 80 homens, muitos vindos do Maranhão, faziam parte da mesma rede que explora mulheres e travestis brasileiras no país, só que atendia homens homossexuais de várias idades.A reportagem ainda aponta que, para chegar à Espanha, sempre com passaporte clonado, os jovens brasileiros embarcavam com a promessa de que seriam modelos ou gogoboys em alguma boate da cidade. Ao chegarem, eram obrigados a se prostituir dia e noite, e sem tempo livre, eram forçados a usar drogas (cocaína) e estimulantes sexuais. A quadrilha, inicialmente, dizia que eles só teriam que arcar com os custos da passagem, mas depois lhes exigia até 4.000 euros (cerca de R$ 8.900). As vítimas ainda tinham que entregar ao gerente metade do valor que ganhavam com programas e mais 200 euros (R$ 445) pelo alojamento.As prisões, a primeira envolvendo tráfico masculino na Espanha, foram feitas em Palma de Mallorca, Madri, Barcelona, Alicante e León.
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