Nikolai Alekseev, organizador da Parada Gay de Moscou, anunciou ter sido expulso da Rússia. O militante havia sido preso na última quarta-feira, 15, no aeroporto da capital russa. No dia seguinte Alekseev enviou mensagem de texto à agência de notícias Interfax afirmando que havia sido liberado da custódia policial e convidado a se retirar do país. Ele estaria em Minsk, capital de Belarus. Nikolai, que já encarou várias detenções ao tentar promover a Parada no país, relatou que foi levado do aeroporto russo para um posto policial de uma pequena cidade que ele não conseguiu reconhecer. Lá, foi interrogado e forçado a assinar um documento em que se comprometeria a retirar queixas apresentadas contra a Rússia no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. O ativista havia acionado a corte depois das consecutivas proibições à realização da Parada Gay na Rússia. "Eles foram muito agressivos e ameaçaram dizer coisas ruins a meu respeito às autoridades suíças para que não me deixassem sair." Apesar de tudo, Nikolai anunciou que pretende dar um jeito de manter o protesto contra Yury Luzhkov, prefeito moscovita conhecido pela perseguição aos gays. A manifestação está marcada para a próxima terça, 21, em Moscou.A situação do militante russo está fazendo com que organizações LGBT se mobilizem em todo o mundo. A norte-americana Marriage Equality, por exemplo, mobilizou um grupo para pressionar o consulado da Rússia em São Francisco. Já Ken Coolen, organizador da Parada de Vancouver, disse que é importante enviar cartas às autoridades russas e pedir que governantes locais divulguem notas públicas para que Moscou saiba que o mundo está de olho no caso.
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